restringir sua atividade à fabricação ou à comercialização de bens e serviços.

sinalizar para o mercado seus valores éticos e culturais

abrir uma guerra de preços com a concorrência.

motivar o consumidor a consumir mais produtos e serviços.

reduzir despesas e aumentar prazos juntos aos fornecedores.

Uma sociedade que zela pela democracia representativa das massas exige que a publicidade dada à política priorize a propaganda tradicional do tipo “corpo a corpo” em vez da comunicação à distância porque, no contexto massivo, os indivíduos estão habituados à sociabilidade comunitária.

O uso contido da propaganda de Estado nas duas grandes guerras do século XX e o fracasso da manipulação das massas pelo nazismo fizeram com que a política buscasse estratégias publicitárias para tentar compreender os mecanismos de convencimento

Quando uma sociedade democrática viabiliza para seus cidadãos a discussão pública de temas de interesse coletivo, a publicidade é garantida a seus membros e representantes através de espaços públicos institucionais nos quais a intervenção argumentativa é um direito.

A exibição pública em uma cena política controlada pela comunicação de massa impede que personagens e programas políticos tenham publicidade, uma vez que os processos de cobertura jornalística levam às audiências apenas as informações de manutenção da hegemonia.

A principal consequência da ditadura militar brasileira para a propaganda política nacional foi a impossibilidade de criar novas opções de publicidade fora do controle do Estado que representassem a multiplicidade de vozes e partidos que emergiram no contexto democrático.

filosofia da ciência.

onipresença do conhecimento.

hermenêutica clássica.

retórica publicitária.

interatividade digital.

Na análise crítica do mundo moderno, a instrumentalização das coisas contagiou os homens. Além do mais, as formas habituais de discurso dos meios de comunicação contribuíram implacavelmente para a institucionalização deste contexto.

Não se estabelece mais a busca de essências escondidas sob aparências imediatas. As grandes narrativas atraem poucas dimensões e as teorias e os sistemas explicativos perdem a razão de ser e estar em evidência, configurando o “fim da história”.

Os meios de comunicação são menos importantes que as produções da indústria da cultura, como filmes, revistas especializadas, histórias em quadrinhos e ficção para televisão, entre outras manifestações, surgidas nas últimas décadas do século XX.

Os interesses constitutivos do saber são transcendentes, uma vez que vêm propostos em todos os atos cognitivos. A este título se integram os modos de pensamento por meio dos quais é possível construir a realidade e atuar sobre ela.

Uma novidade técnica configura uma nova informação, inquietante e perturbadora. As consequências psíquicas e sociais que marcam as antigas tecnologias serão afetadas pelo impacto físico e social das novas tecnologias e o ambiente criado por elas.

A ideia de indústria cultural surge a reboque da crítica que Max Horkheimer e Theodor Adorno fazem sobre a Dialética do Iluminismo, segundo a qual o homem racional é um indivíduo pleno de potencialidades e livre de toda e qualquer dominação graças à cultura produzida de forma massificada.

Os regimes democráticos da sociedade capitalista avançada podem apresentar tendências totalitárias quando, através da indústria cultural, promovem o consumo estético massificado.

A televisão, a imprensa, as empresas de mídia e as técnicas de comunicação são a essência da indústria cultural, que permite que os indivíduos das sociedades capitalistas vivam a verdadeira liberdade democrática por meio do consumo de bens e serviços midiáticos.

A indústria cultural transformou os bens culturais em produtos de consumo e integrou a produção estética à produção mercantil para subordinar a racionalidade capitalista à consciência político‐revolucionária dos cidadãos.

As antigas tensões entre “civilização e barbárie” e “alta e baixa cultura” foram anuladas com a homogeneização dos bens culturais, que são vendidos e consumidos sob a forma de espetáculos não descartáveis e acessíveis a todos.