As lesões da fibrocartilagem triangular (FCT), ao serem visibilizadas pela videoartroscopia sempre se apresentam semelhantes em relação ao que é visto em exames de imagem.

O portal 3-4, entre o terceiro e o quarto compartimento extensor (CE) é o portal mais utilizado e o primeiro a ser acessado na maioria dos procedimentos. A cânula deve ser introduzida seguindo a inclinação volar do rádio.

A artroscopia de punho não é uma boa opção para avaliar o grau de evolução da lesão condral e de quais as articulações envolvidas, não auxiliando assim na decisão do tratamento definitivo.

Quanto a técnica cirúrgica na artroscopia do punho a tração articular não tem tanta importância, pois não permite melhor visualização intra-articular.

A fratura de Segond é uma avulsão da inserção capsular lateral da tíbia, sugestiva de ruptura do ligamento cruzado anterior (LCA).

O joelho é uma articulação muito dependente das estruturas musculares e ligamentares, pois apresenta muita estabilidade e, ao mesmo tempo, pouca flexibilidade.

O teste do ligamento colateral tibial a 30º de flexão do joelho com a tíbia rodada externamente isola esse ligamento, pois tensiona os ligamentos cruzados, contribuindo muito para a estabilização medial primária.

Os meniscos são fibrocartilagens com formato semilunar, apresentando em sua composição: água, proteoglicanos, mucopolissacarídeos e colágeno tipo III.

O diagnóstico radiográfico nem sempre deve incluir todo o antebraço nas projeções ântero posterior e perfil, sendo desnecessário mostrar as articulações proximais e distais da fratura.

As articulações distais e proximais radioulnares são dependentes entre si no que se refere à estabilidade e, durante a pronosupinação, não ocorrem movimentos em cada uma dessas articulações.

No terço proximal do antebraço o bíceps braquial e o supinador levam à flexão do fragmento proximal enquanto no terço distal o braquiorradial se insere no processo estiloide tende a desviar o fragmento para pronação.

O tratamento das fraturas do antebraço na criança difere do adulto, sendo que, quanto mais velha a criança e mais próximas às placas de crescimento a fratura, maior a capacidade de remodelação da fratura.

São divididos quanto aos planos de fixação (uniplanares, biplanares ou multiplanares), quanto à forma espacial (estáticos ou dinâmicos) e quanto à função (unilateral, bilateral, triangular ou circular).

O fixador externo circular nas fraturas fechadas de fêmur está indicado em situações de fraturas sem cominuição, ausência de concomitância com fraturas do colo do fêmur e supracondilares e ausência de perda óssea.

Fixadores externos são empregados em fraturas expostas, fraturas cominutivas de difícil redução, fraturas com perda óssea, fraturas intraarticulares, pseudoartroses e consolidação viciosa.

O uso do fixador externo em fraturas expostas de úmero deve ser feito com a colocação dos pinos de Schanz respeitando os “corredores de segurança do úmero”: nos terços proximal e médio proximal os pinos devem ser introduzidos medialmente, já no terço médio distal introduzir posteriormente e no terço distal, medialmente.

O acompanhamento de lesões fisárias a longo prazo é fundamental para determinar se complicações vão ou não ocorrer, sendo as fraturas consideradas de maior risco: fêmur distal, tíbia distal, rádio e ulna distais, tíbia proximal e da cartilagem trirradiada.

As lesões fisárias acontecem nas crianças, em parte, devido à menor resistência dos ligamentos e da cápsula articular em comparação à placa de crescimento, sendo essas estruturas 2 a 5 vezes menos resistentes que a fise.

O melhor exame de imagem a ser realizado na suspeita de lesão fisária é a tomografia computadorizada. Os exames de radiografia são desnecessários.

Fragmento de Thurston Holland é o fragmento metafisário de tamanho variável, que aparece quando a fratura compromente parcialmente a cartilagem de crescimento, classificada como Salter Harris Tipo III.