A Psicologia Social e a Sociologia podem ter, pelo menos um objeto formal distinto, porém existe uma área de interseção bastante nítida em seu objeto material

A Psicologia Social é uma ciência empírica e tudo tem a ver com a Filosofia Social. A Psicologia Social considera um dado específico e, quando especula, o faz em termos de hipóteses empiricamente testáveis assim como a Filosofia Social.

A distinção entre a Psicologia Social e a Antropologia é bem mais nítida, não há dúvidas de que as descobertas antropológicas e as investigações que ensejam fornecem dados valiosos e interessantes para o entendimento do comportamento do indivíduo de diferentes culturas frente aos outros indivíduos.

A definição da Psicologia Social e outros setores da Psicologia é clara, visto que o que identifica uma determinada área da Psicologia é a ênfase posta no estudo de certos fenômenos psicológicos. No caso da Psicologia Social, o que caracteriza é a ênfase colocada na influência dos fatores situacionais dos comportamentos interpessoais.

A Psicologia Social se utiliza do senso comum, mas através da pesquisa científica, vai mais além e permite a sistematização do conhecimento existente e predição de conhecimento novo.

A provocação direta. O ataque direto – físico ou verbal – constitui uma das influências mais óbvias sobre o comportamento agressivo, já que a provocação tende a gerar na vítima um sentimento de reciprocidade.

Família. Os pais, que costumam disciplinar os filhos através de gritos, castigos e surras, estão, na verdade, “modelando” a agressão como um método natural de lidar com os problemas.

Normas sociais. Nós aprendemos através da imitação e do reforçamento quando, como e contra quem podemos ser agressivos. As pessoas aprendem, portanto, se devem ou não responder de forma violenta a determinados estímulos ambientais. A distinção entre os estímulos que estão associados à expressão da agressão e os que estão associados a sua inibição, é regulada por normas sociais.

Os fatores ambientais. Dentre os fatores ambientais que aumentam a probabilidade de atos agressivos, os mais estudados pelos psicólogos sociais são o calor e a superpopulação.

O gênero. Estudos mostram que as mulheres, por questões biológicas, são mais agressivas do que os homens, principalmente no período que antecede seu período menstrual e o que antecede a ovulação.

Para se ter um processo de aprendizagem e a sua transferência, é necessário que os CHAs (Conhecimentos Habilidades e Atitudes) adquiridos tenham condições externas para serem retidos e aproveitados pelo indivíduo em seu trabalho. Ou seja, o aprendiz precisa ter oportunidade de praticar e não ter obstáculos para a transferência do conhecimento.

Investir em capacitação é o suficiente para garantir a aprendizagem e a sua transferência. Se a organização possibilita o acesso à cursos, ela garante que o conhecimento será praticado e transferidos aos demais.

O acompanhamento e orientação individualizados, a aprendizagem ativa, a criação de comunidades de aprendizagens são práticas de Treinamento & Desenvolvimento que favorecem o aprendizado e a transferência.

Ações organizacionais que promovem a aprendizagem ativa por meio da criação de situações nas quais os indivíduos são estimulados a buscar novas soluções para antigos problemas ou criar novos produtos.

Ambientes organizacionais que disponibilizam os recursos materiais apropriados e oferecem suporte ao desempenho exemplar provavelmente terão maiores índices de aprendizagem e transferência do que organizações que costumam responsabilizar apenas o indivíduo pelo nível de competência que apresentam.

Características das tarefas: muito trabalho a ser realizado em curto espaço de tempo, conflito entre papéis, severidade dos problemas vivenciados por clientes, ausência de suporte social no trabalho, ausência de informação e controle sobre o trabalho.

Características pessoais: pessoas com baixa autoestima, que não acreditam no seu potencial e tendem ao auto boicote.

Categorias ocupacionais: cuidadores de pessoas (médicos, enfermeiros, agentes penitenciários), professores e gerentes.

Características organizacionais: processos organizacionais de redução de pessoal, exigências organizacionais por maiores produtividade, por mais tempo dedicado ao trabalho e por maior flexibilidade pessoal para executar tarefas diferentes na empresa.

Alto grau de julgamento e crítica a si mesmo quanto sobre as pessoas que estão à sua volta. Quem se sente no limite e tem dificuldade em lidar com conflitos ou com frustrações acaba por reagir de maneira agressiva às situações causadoras de estresse.

O estresse ocupacional pode ser resultante de um complexo conjunto de fenômenos, e não consequência de apenas um único fator externo que age sobre o trabalhador.

O estresse ocupacional pode ser entendido como reação tensional experimentada pelo trabalhador diante de agentes estressores que surgem no contexto de trabalho e são percebidos como ameaças a sua integridade.

Em 1978, Cooper e Marshall desenvolveram um modelo no qual são apontadas seis categorias de fontes do estresse ocupacional, sendo as cinco primeiras referentes às condições de trabalho e a sexta alusiva a eventos da vida pessoal/familiar.

Uma das fontes de estresse ocupacional apontada por Cooper e Marshall é o Relacionamento no Trabalho: relações com superiores, colegas e subordinados.

O Desenvolvimento na carreira, ou seja, instabilidade na empresa, processos organizacionais de redução de pessoal e fusões entre empresas, não são fatores que contribuem para o estresse ocupacional.