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Além da rinite alérgica, a mais comum dentre as rinites, existem diversos tipos de rinite que possuem causas diversas e são classificadas como não alérgicas. Dentre elas, pode -se citar :
I - A rinite idiopática, a eosinofílica não alérgica caracterizada pela forte presença de eosinófilos no desencadeamento dos sintomas . II - A rinite irritativa que pode ser causada por agentes irritantes como poluentes ambientas . III - A rinite ocupacional desencadeada por agentes os quais o indivíduo é exposto no trabalho, a rinite medicamentosa resultante de sintomas adversos causados por uso de terminados medicamentos, a exemplo de descongestionantes . IV - A rinite induzida por fármacos, a exemplo de betabloqueadores, a rinite hormonal, a rinite gestacional, a rinite do idoso, a rinite do atleta e a rinite gustativa.
O diagnóstico de rinite alérgica baseia-se, principalmente, na história clínica do paciente. No entanto, recursos diagnósticos adicionais podem ser utilizados para se chegar ao diagnóstico.
I - Etiológico: Pode-se fazer uso do kin prick test (SPT), utilizado para a identificação de alergias respiratórias, por meio de pequenos furos na pele com a consequente introdução de antígenos alérgicos, sendo observado os alérgenos os quais o paciente é alérgico por meio da formação de pápulas edematosas. Al ém disso, tem -se a avaliação dos níveis s éricos de IgE, a principal imunoglobulina envolvida em reações alérgicas. II - Avaliação da cavidade nasal: Pode -se fazer um exame detalhado da cavidade nasal a fim de identificar possíveis alterações da mucosa que indiquem uma reação inflamat ória. III - Avaliação por imagem: Por meio da radiografia da rinofaringe é possível identificar possí veis obstruções causadas por outros fatores, tais como a hipertrofia das tonsilas faríngeas. Já por meio da tomografia computadorizada e ressonância magn ética é possível identificar quadros inflamat órios. IV - Avaliação complementar: Levando -se em conta que os sintomas da rinite al érgica podem prejudicar o bem estar do paciente, principalmente o sono durante a noite, faz -se necessá rio avaliar e tratar o impacto psicol ógico que isso pode gerar.
Dentre as alternativas acima responda a correta:
O ombro doloroso é uma das queixas ortopédicas mais frequentes de pacientes que procuram serviços fisioterapêuticos, ficando atrás apenas da lombalgia. É caracterizado por um conjunto de patologias que possuem como sintoma a dor constante e incapacitante na articulação do ombro. A etiologia pode ser variada, no entanto alguns fatores podem predispor ao aparecimento das dores.
Leia as alternativas a seguir e responda a correta:
I - O ombro faz parte da cintura escapular e interliga o membro superior ao esqueleto axial através de seu complexo articular. É formado principalmente pela articulação glenoumeral, composta pelo úmero e pela cavidade glenoide da escápula. Esta articulação possui pouco contato ósseo, pois a cavidade glenóide é rasa em comparação ao tamanho da cabeça do úmero. Isto posto esta articulação possui muita mobilidade e consequentemente torna-se pouco estável. II - A estabilidade desta articulação se dá principalmente pelos músculos do manguito rotador (supraespinal, subescapular, redondo menor e infraespinal), pela cápsula articular, tendões e seus ligamentos. III - Os principais sintomas são a dor ao realizar movimentos de elevação do braço acima da cabeça, dor ao se deitar sobre o ombro e limitação funcional da articulação. A dor pode muitas vezes irradiar para outras estruturas da parte superior do corpo, como o tórax, braços e costas, confundindo o paciente a respeito da origem do problema. IV - O diagnóstico é clínico, no exame físico o paciente pode apresentar dor à palpação da articulação glenoumeral e ao realizar testes específicos, como o teste de Jobe e sinal de Neer. V - O tratamento inicialmente é conservador e, a depender da evolução do paciente a intervenção cirúrgica pode ser indicada; Diversas técnicas podem ser utilizadas para o tratamento dos pacientes, sendo que a escolha delas irá depender da patologia inicial responsável pela síndrome e da fase em que ela se encontra.
Segundo Kumar, Abbas, Fausto et al., a obesidade é uma doença de desequilíbrio calórico que resulta do excesso de calorias ingeridas acima do consumo corporal. Foram identificados mecanismos humorais e neurais complexos que controlam o apetite e a saciedade. Esses mecanismos neurohumorais podem ser subdivididos em:
I - Sistema periférico ou aferente: seus componentes principais são leptina e adiponectina, produzidas pelas células gordurosas; grelina no estômago; peptídeo YY (PYY) no íleo e no cólon; e insulina no pancreas. II - O núcleo arqueado no hipotálamo: tem a função de processar e integrar os sinais neuro-humorais periféricos e produzir sinais eferentes. III - O sistema eferente: tem a função de transportar os sinais produzidos nos neurônios de segunda ordem do hipotálamo para controlar a ingestão alimentar e o gasto energético.
Dentre as alternativa acima, responda a correta:
Sobre os tipos de obesidade e danos à saúde, leia as alternativas a seguir e assinale a correta:
I - Foram descritos dois tipos de obesidade, com base na distribuição de gordura: a obesidade na parte superior do corpo, também designada como obesidade central, abdominal, visceral ou androide; e a obesidade na parte inferior do corpo, também conhecida como obesidade periférica, glúteo femoral ou ginoide. II - A presença de excesso de gordura no abdome desproporcionalmente à gordura corporal total é um preditor independente de fatores de risco e mortalidade. O efeito do excesso de gordura abdominal sobre o risco cardiometabólico é de importância particular, uma vez que representa o risco global de desenvolvimento de diabetes e/ou doença cardiovascular. III - Além do risco cardiometabólico aumentado, os indivíduos obesos também apresentam maior incidência de doença da vesícula biliar, infertilidade e câncer do endométrio, da próstata, do cólon, do útero, dos ovários, do rim, da vesícula biliar e, em mulheres na pós-menopausa, de mama. Outras implicações são a apneia do sono, disfunção pulmonar, complicações na gravidez, irregularidades menstruais, esteatose hepática não alcoólica e insuficiência venosa.