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“No diálogo promovido pela Sociologia, tanto em relação à Arte, quanto em relação à Ciência, podemos encontrar abordagens de natureza sociológica, quer numa Sociologia da Arte que discute as condições sociais da produção artística, na triangulação autorobra-público, quer numa Sociologia do Conhecimento que discute as condições sociais do desenvolvimento científico”.
Adaptado de Currículo da cidade: Ensino Médio: Área de conhecimento: Ciências Humanas e Sociais aplicadas. – São Paulo: SME / COPED,2021, p.173.
A partir do trecho, analise as afirmativas a seguir a respeito das potencialidades de um ensino de Sociologia que reflita sobre as linguagens artísticas e científicas.
I. O docente de sociologia pode se valer do ensaio de Ernst Fischer sobre “A necessidade da Arte”, para qualificar o que é uma obra de arte e reafirmar sua essência estética. II. O professor de sociologia pode partir da reflexão de Thomas Kuhn sobre “A Estrutura das Revoluções Científicas”, para propor uma visão de desenvolvimento não-cumulativa, na qual os paradigmas de ciência e de arte são historicizados. III. O docente de sociologia pode utilizar os estudos de Antônio Candido sobre “Literatura e Sociedade”, para perceber as relações dialéticas entre a arte e o meio social.
Está correto o que se afirma em
Os jovens nascidos a partir do ano de 1980 são considerados, por grande parte de estudiosos, como a “geração Z”. Essa letra deriva do termo “zapping”, na língua inglesa, ou seja, dar “uma volta”.
Para definir sociologicamente o conceito de juventude e o fenômeno da “geração Z”, o aspecto determinante a ser considerado é
“Muitas violências são praticadas a partir de sistemas de classificação, devidamente naturalizados, sem que sejam questionadas a origem dessas que são práticas sociais de subordinação. Muitas vezes achamos e dizemos sem constrangimento que “nós” temos ciência, e “eles” têm crenças; que “nós” temos arte, e “eles” artesanato; que “nós” temos filosofias, e “eles” mitos. Essas formas de classificação escondem da realidade que pretendem elucidar, um mundo de preconceitos vistos sempre a partir de uma perspectiva europeia e ocidental.”
SCHWARCZ, Lilia. “Índio não, indígena: os sistemas classificatórios” apud https://www.nexojornal.com.br/,06/06/2022.
No trecho, a autora critica o uso de formas de classificação de sociedades e culturas embasadas em uma perspectiva
“Contra a ideologia carismática segundo a qual os gostos, em matéria de cultura legítima, são considerados um dom da natureza, a observação científica mostra que as necessidades culturais são o produto da educação. A pesquisa estabelece que todas as práticas culturais (frequência aos museus, concertos, exposições, leituras) e as preferências em matéria de literatura, pintura ou música, estão estreitamente associadas ao nível de instrução e, secundariamente, à origem social. A hierarquia socialmente reconhecida das artes - e, no interior de cada uma delas -, dos gêneros, escolas ou épocas, corresponde à hierarquia social dos consumidores. Eis o que predispõe os gostos a funcionar como marcadores privilegiados da ‘classe’”.
Adaptado de BOURDIEU, Pierre. A Distinção. Crítica social do julgamento. São Paulo: Edusp; Porto Alegre: Zouk,2007, p.9.
Do ponto de vista teórico-metodológico, as proposições de Pierre Bourdieu tiveram enorme impacto no uso da arte no ensino de sociologia, ao
Todo ato educativo é um ato político
É possível dizer que na década de 1950, os intelectuais brasileiros descobriram o popular, entendido como resgate do sentido de nacionalidade, e elegeram o povo como sujeito social da vida brasileira. A densidade dos anos 1950 e 1960 vem do fato de se cruzarem, como atores em disputa, a elite, que ‘construiria 50 anos em 5’ (ideário que tem sua consagração na construção e mudança da capital do Brasil), e as camadas populares, que se mobilizam por conquistas sociais básicas. A atmosfera da qual se impregnou a cultura contagiou a educação.
Adaptado de BOMENY, Helena. Os intelectuais da educação. Rio de janeiro: Zahar,2000, p.57.
As afirmativas a seguir exemplificam corretamente iniciativas desse período em que, no pensamento social brasileiro, a questão educacional foi associada à conscientização e à transformação política, à exceção de uma. Assinale-a.