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O conhecimento religioso, objeto da área de ensino religioso, é produzido no âmbito das diferentes áreas do conhecimento científico das Ciências Humanas e Sociais, notadamente da(s) Ciência(s) da(s) Religião(ões), que investigam a manifestação dos fenômenos religiosos em diferentes culturas e sociedades enquanto um dos bens simbólicos resulta da busca humana por respostas aos enigmas do mundo, da vida e da morte. De modo singular, complexo e diverso, esses fenômenos alicerçaram distintos sentidos e significados de vida e diversas ideias de divindade(s), em torno dos quais se organizaram cosmovisões, linguagens, saberes, crenças, mitologias, narrativas, textos, símbolos, ritos, doutrinas, tradições, movimentos, práticas e princípios éticos e morais. Os fenômenos religiosos em suas múltiplas manifestações são parte integrante do substrato cultural da humanidade.
(Base Nacional Comum Curricular – BNCC. P.436.)

Considerando os marcos normativos e, em conformidade com as competências gerais estabelecidas no âmbito da BNCC, o ensino religioso deverá atender aos seguintes objetivos, EXCETO:
O sagrado

O sagrado é a experiência da presença de uma potência sobrenatural que habita algum ser – planta, animal, humano, coisas, ventos, águas, fogo. Essa potência é tanto um poder que pertence a um determinado ser quanto algo que ele pode possuir e perder, não ter e adquirir. O sagrado é a experiência simbólica da diferença entre os seres, da superioridade de alguns sobre outros, do poderio de alguns sobre outros – superioridade e poder sentidos como espantosos, misteriosos, desejados e temidos. A sacralidade introduz uma ruptura entre natural e sobrenatural, mesmo que os seres sagrados sejam naturais: é sobrenatural a força ou a potência para realizar aquilo que os humanos julgam impossível contando apenas com força e capacidade humanas.
(CHAUI, Marilena. Iniciação à Filosofia. Volume único. São Paulo: Ática,2010. P.231.)

Tendo em vista que todas as culturas possuem vocábulos para exprimir o sagrado, assinale, a seguir, uma informação equivocada.
O documento Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Religioso, escrito em 1997 por uma equipe do FONAPER (Fórum Nacional Permanente para o Ensino Religioso – entidade que congrega diversas denominações religiosas e que tem o propósito de influir nas discussões e encaminhamentos da questão do ensino religioso nas escolas), significou muito mais que um referencial curricular tendo em vista que determinou a própria constituição da identidade da disciplina escolar. Tornou-se o modelo para a disciplina “ensino religioso” na escola pública. Ao analisar tal documento, podemos perceber que há uma marcada insistência na ideia de que a religião é:
Analise as afirmativas correlatas e a relação proposta entre elas.

I. “A utilização das palavras ‘signo’ e ‘símbolo’ é indiscriminada, tanto na linguagem coloquial quanto na científica. [...] O signo é interpretado a partir da objetividade e o símbolo a partir da subjetividade, que não é arbitrariedade. Entendemos por signo o nexo ou união entre um significante e um significado. No campo da linguística, o som ‘m-e-s-a’ leva-nos ao conceito de mesa. Assim, toda a coisa que nos leve ao conhecimento de outra é signo, por exemplo: os sinais de trânsito, a linguagem, as cores da liturgia etc.; mas há que ter em conta que, para quem não conhece a relação existente entre significante e significado, não existe signo. Assim, para quem não conhece o significado das palavras, não existem signos linguísticos. Isto supõe que o signo se apoia num código de normas que relacionam os significantes com os significados, e que, portanto, o mundo dos signos é o mundo dos conceitos, dos significados, expressos segundo as normas nos significantes.”
(BORAU, José Luis Vazquez. O fenômeno religioso. V4. Lisboa: Paulus,2008. p 10-11.)

PORQUE

II. “Se excetuarmos as atividades culturais ligadas diretamente à sobrevivência do indivíduo e da espécie, podemos dizer que a religião é a atividade cultural mais antiga e que existe em todas as culturas. Por quê? Porque descobrimos que somos humanos quando temos a experiência de que somos conscientes das coisas, dos outros e de nós mesmos. Se a consciência é a descoberta de nossa humanidade, se a descobrimos porque nos diferenciamos dos outros seres da natureza, graças à linguagem e ao trabalho, podemos atribuir ao fato de sermos dotados de consciência à condição e à causa primordial do surgimento da religiosidade.”
(CHAUI, Marilena. Iniciação à Filosofia. Volume único. São Paulo: Ática,2010. P.230.)

Assinale a alternativa correta.
Sobre a história da religião islâmica, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) A Península do Sinai, região marcada pela floresta tropical, é o berço do islamismo.

( ) Na cidade de Meca, existia, há muito tempo, um santuário que centralizava as peregrinações dos beduínos. Este santuário foi albergando, com o tempo, os ídolos de muitas tribos e famílias, transformando-se no panteão pré-islâmico por excelência.

( ) A doutrina pregada por Ibrahim foi reunida no Alcorão, livro sagrado dos muçulmanos, e no conjunto da Sunna ou tradição islâmica.

( ) Ibrahim recebeu o Alcorão através de revelações provenientes do anjo Gabriel em que a sabedoria eterna selou as suas leis.

A sequência está correta em