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Considere o excerto a seguir.
“[...] numa primeira fase o invasor instala sua dominação, estabelece firmemente sua autoridade. O grupo social submetido econômica e militarmente é desumanizado segundo um método polidimensional. Exploração, torturas, pilhagens, racismo, assassinatos coletivos, opressão racional se revezam em diferentes níveis para literalmente fazer do autóctone um objeto nas mãos da nação ocupante.”
(FANON; Frantz. Por uma revolução africana: textos políticos. Tradução de Carlos Alberto de Medeiros. Rio de Janeiro: Zahar,2021, p.74).
Esse excerto da obra de Frantz Fanon faz referência ao estágio de exercício do poder colonial conhecido como
“[...] numa primeira fase o invasor instala sua dominação, estabelece firmemente sua autoridade. O grupo social submetido econômica e militarmente é desumanizado segundo um método polidimensional. Exploração, torturas, pilhagens, racismo, assassinatos coletivos, opressão racional se revezam em diferentes níveis para literalmente fazer do autóctone um objeto nas mãos da nação ocupante.”
(FANON; Frantz. Por uma revolução africana: textos políticos. Tradução de Carlos Alberto de Medeiros. Rio de Janeiro: Zahar,2021, p.74).
Esse excerto da obra de Frantz Fanon faz referência ao estágio de exercício do poder colonial conhecido como
No passo 558 b/c da República, Platão escreve:
“E a indulgência, não a mesquinharia, qualquer que seja, e o desprezo de tudo que tão seriamente dizíamos quando estávamos fundando a cidade, isto é, quando dizíamos que, a menos que tenha uma natureza superior, jamais será um homem bom quem, já desde a infância, não tenha brincado no meio de coisas belas e só se tenha ocupado com belas atividades? Com que soberba a democracia calca aos pés tudo isso, sem preocupar-se com que estudos se preparou quem busca a prática da política, enquanto, para conceder-lhe honras, basta que seja benevolente com o povo.”
(PLATÃO. A República. Tradução de Anna Lia Amaral de Almeida Prado. São Paulo: Martins Fontes,2006, pp 327 - 328.).
No fragmento, há uma crítica baseada na noção de que a democracia desconsidera
“E a indulgência, não a mesquinharia, qualquer que seja, e o desprezo de tudo que tão seriamente dizíamos quando estávamos fundando a cidade, isto é, quando dizíamos que, a menos que tenha uma natureza superior, jamais será um homem bom quem, já desde a infância, não tenha brincado no meio de coisas belas e só se tenha ocupado com belas atividades? Com que soberba a democracia calca aos pés tudo isso, sem preocupar-se com que estudos se preparou quem busca a prática da política, enquanto, para conceder-lhe honras, basta que seja benevolente com o povo.”
(PLATÃO. A República. Tradução de Anna Lia Amaral de Almeida Prado. São Paulo: Martins Fontes,2006, pp 327 - 328.).
No fragmento, há uma crítica baseada na noção de que a democracia desconsidera
A ideia apresentada por John Locke de que seria legítimo que os súditos pudessem resistir a seu rei tem uma dimensão que a aproxima do pensamento de Platão, especialmente no que diz respeito à figura do “tirano”, caracterizada na República. Sob esse aspecto, para Locke, a tirania é o emprego que o soberano faz de seu poder político a fim de
Considere o fragmento a seguir.
“Uma vez que as ideias dominantes são separadas dos indivíduos dominantes e, sobretudo, das relações que brotam de uma fase dada do modo de produção - e disso resulta o fato de que em toda a história o aspecto dominante é sempre o pensamento.”
(MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A Ideologia Alemã. Tradução de Marcelo Backes. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007. p.73).
No fragmento, a noção de que “o aspecto dominante é sempre o pensamento” indica que, para Marx e Engels, a ideologia atua
“Uma vez que as ideias dominantes são separadas dos indivíduos dominantes e, sobretudo, das relações que brotam de uma fase dada do modo de produção - e disso resulta o fato de que em toda a história o aspecto dominante é sempre o pensamento.”
(MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A Ideologia Alemã. Tradução de Marcelo Backes. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007. p.73).
No fragmento, a noção de que “o aspecto dominante é sempre o pensamento” indica que, para Marx e Engels, a ideologia atua
Ao abordar, em sua obra “A Condição Humana”, o surgimento da Cidade Estado clássica e apontar para a distinção entre o que é próprio (idion) e o que é comum (koinon), Hannah Arendt indica que o homem antigo recebera, nesse momento, uma “segunda vida” que tem relação com a noção de