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Em sua obra Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos (1998), Jussara Hoffmann destaca que “a avaliação deve estar a serviço da aprendizagem, e não o contrário”. A autora propõe uma abordagem emancipadora da avaliação, que rompa com o viés classificatório e excludente de práticas tradicionais ainda recorrentes. Nessa perspectiva, a avaliação se configura como um processo contínuo, formativo, integrado ao ato de ensinar e de aprender, que considera o percurso do aluno, suas dificuldades e seus avanços, em lugar de fixar-se em resultados estanques. Desse modo, podemos considerar que
A prática do Conselho de Classe, por vezes reduzida a um espaço de homologação de notas e deliberação final sobre o rendimento dos estudantes, tem sido amplamente criticada por estudiosos da avaliação e da gestão escolar democrática. Como aponta Veiga (2008), “o Conselho de Classe deve ser compreendido como espaço colegiado, pedagógico e dialógico, voltado para a análise qualitativa do processo de aprendizagem, e não apenas como momento decisório”. Nesse sentido, a ressignificação do Conselho de Classe está intrinsecamente ligada a uma concepção de escola enquanto espaço de escuta, corresponsabilidade e construção coletiva de práticas pedagógicas inclusivas. Tendo por base o exposto, marque a função que corretamente caracteriza o Conselho de Classe, a partir de uma perspectiva formativa, democrática e pedagógica.
As rubricas, enquanto instrumentos avaliativos qualitativos, assumem uma função estruturante no processo de ensinoaprendizagem, especialmente quando articuladas a princípios formativos e à promoção de autonomia discente. Como destaca Andrade (2000), “avaliar é, antes de tudo, um ato ético de compromisso com a aprendizagem do outro”. A complexidade das rubricas reside, em grande parte, na construção e na explicitação dos critérios e descritores de desempenho que precisam estar articulados aos objetivos educacionais e ao perfil do estudante que se pretende formar. Assinale uma característica fundamental das rubricas analíticas bem elaboradas, considerando os princípios de uma avaliação formativa e emancipatória.
Em relação à avaliação mediadora, assinalar a alternativa que preenche a lacuna abaixo CORRETAMENTE:
A avaliação mediadora é uma ação sistemática e intuitiva. Ela se constitui no cotidiano da sala de aula. Nem todas as situações de sala de aula ou tarefas realizadas pelo aluno têm por objetivo a verificação de suas aprendizagens, podendo absorver diferentes dimensões avaliativas. O que define tal dimensão é a _________________ do educador ao propor a tarefa.
Em relação à avaliação como crítica de um percurso de ação, analisar os itens abaixo:

I. Está relacionada ao encerramento de um processo. O planejamento deve prever ações ao final do percurso da ação planificada, para que os instrumentos avaliativos possam ser utilizados da melhor forma possível.
II. Faz-se presente não só na identificação da perspectiva político-social, mas também na seleção de meios alternativos e na execução do projeto, tendo em vista sua construção.
III. É uma ferramenta necessária ao ser humano no processo de construção dos resultados que planificou produzir, assim como no redimensionamento da direção da ação.

Está(ão) CORRETO(S):