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O filósofo da ciência Karl Popper defendeu a ideia de falseabilidade como critério lógico para avaliação das teorias científicas.
Assinale a opção que descreve corretamente um aspecto do falsificacionismo popperiano.
Edmund Husserl pretendeu fundamentar a filosofia e as ciências numa análise rigorosa das estruturas fundamentais da experiência.
Com relação ao projeto fenomenológico de Husserl, analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para a verdadeira e (F) para a falsa:
( ) Objetivou uma redução da filosofia à psicologia, na medida em que tratou de buscar os mecanismos da percepção. ( ) Entendeu a consciência como atividade caracterizada por se direcionar a realidades e dotá-las de sentido. ( ) Concebeu o númeno como realidade inacessível à consciência cuja postulação, no entanto, é logicamente necessária.
As afirmativas são, na ordem apresentada, respectivamente,
“Por fim, de maneira infeliz, inferiu-se que a doutrina das Ideias de Platão e a crítica da razão de Kant não teriam concordância alguma. Exatamente porque se permaneceu preso às palavras, não se penetrou no conteúdo dos dois grandes mestres, não se entregou a eles de maneira fiel e séria, seguindo sua cadeia de pensamentos. Caso se tivesse feito isso, então se teria de perceber, sem sombra de dúvida, como os dois grandes sábios concordam e como o espírito, o alvo de ambas as doutrinas, é o mesmo.”
Adaptado de SCHOPENHAUER, Arthur. Metafísica do Belo. São Paulo: Editora UNESP,2003.
Schopenhauer busca conciliar, em sua doutrina, os pensamentos de Platão e Kant. Assinale a opção que identifica um aspecto do pensamento de Schopenhauer inspirado por um desses filósofos.
Uma doutrina filosófica é capaz de se impor, ganhando força de crença e peso de verdadeiro preconceito sobre as mentes, caso não seja questionada e posta em movimento. Torna-se, assim, uma espécie de fábula que faz obstáculo às capacidades intelectuais e à instalação de uma mentalidade científica.
O trecho acima descreve o que Francis Bacon chamou de ídolos
“Pois de nenhum modo submeto Deus ao fado, mas concebo que todas as coisas se seguem da natureza de Deus por uma necessidade inevitável, do mesmo modo que todos concebem que, da própria natureza de Deus, segue-se que Deus entende a si mesmo; certamente, ninguém nega que isso se segue necessariamente da natureza divina, e, todavia, ninguém concebe Deus coagido por algum fado, mas sim que ele, ainda que necessariamente, entende a si mesmo com total liberdade.”
ESPINOSA, Bento de. Correspondência entre Espinosa e Oldenburg. Belo Horizonte: Autêntica,2021, Carta LXXV.

Assinale a opção que identifica corretamente a concepção espinosana de Deus.