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De acordo com Gomes (2012), descolonizar os currículos é mais um desafio para a educação escolar. Acerca da descolonização dos currículos, leia os itens a seguir e classifique V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas:

( )Descolonizar os currículos é superar a rigidez das grades curriculares, o empobrecimento do caráter conteudista dos currículos, a necessidade de diálogo entre escola, currículo e realidade social, a necessidade de formar professores e professoras reflexivos e sobre as culturas negadas.
( )A força das culturas consideradas negadas e silenciadas nos currículos tende a diminuir cada vez mais nos últimos anos. As mudanças sociais, os processos hegemônicos e contra-hegemônicos de globalização e as tensões políticas em torno do conhecimento e dos seus efeitos sobre a sociedade e o meio ambiente introduzem outra dinâmica cultural e societária que não exige uma relação entre desigualdade, diversidade cultural e conhecimento.
( )Os ditos excluídos começam a reagir de forma diferente: lançam mão de estratégias coletivas e individuais. Esse processo atinge os currículos, os sujeitos e suas práticas, instando-os a um processo de renovação. Não mais a renovação restrita à teoria, mas aquela que cobra uma real relação teoria e prática. Os currículos passam a ser um dos territórios em disputa, sobretudo desses novos sujeitos sociais organizados em ações coletivas e movimentos sociais.

Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
As teorias tradicionais definiam o currículo como um processo de racionalização de resultados educacionais, medidos e especificados de maneira rigorosa e cuidadosa. Contudo, com o passar dos anos, essas teorizações foram sendo questionadas e as subjetividades dos sujeitos envolvidos nos processos educacionais passaram a ser consideradas nas pesquisas sobre currículo, desenvolvendo novas teorias: críticas e pós-críticas. A partir dessas considerações, quais categorias passaram a integrar o cabedal teórico das teorias críticas que não estavam presentes no paradigma tradicional?

Leia o texto abaixo.


No estudo “Medo da Violência e o Apoio ao Autoritarismo no Brasil” (2018), os pesquisadores do Fórum Nacional de Segurança Pública (FNSP) demonstraram uma correlação positiva entre escolaridade e posições mais democráticas: quanto maior o tempo de estudo, maior a aversão ao autoritarismo. Os autores apontam que o País precisa olhar a violência sob a perspectiva da prevenção, apostando em iniciativas combinadas com áreas como a Educação, para não cairmos em soluções artificiais e autoritárias em resposta à insegurança. Mas o que violência, democracia e Educação têm a ver umas com as outras? Tudo! A maneira como enxergamos o problema da violência em nossas casas, escolas, ruas e até mesmo a violência empregada pelo Estado tem tudo a ver com democracia. A Educação entra nessa equação como uma ferramenta preventiva. Nesse sentido, precisamos de uma escola que não apenas valorize o diálogo, como também prepare o aluno. Uma Educação que ensine as crianças desde pequenas a dialogar, ao mesmo tempo que lhes garanta a aprendizagem.

Fonte: https://blogs.oglobo.globo.com/todos-pela-educacao/post/ sociedade-que-queremos-comeca-nas-escolas-voce-nao-acha.html (adaptação)


Do texto acima, pode-se depreender que a Educação necessária para os tempos atuais é uma Educação:

No Brasil, a política educacional do Ministério da Educação para os alunos identificados como portadores de Altas Habilidades e Talentos aponta para duas alternativas: programas de enriquecimento curricular e programas de aceleração dos estudos (LDB n° 9.394/96, art.59º, inciso II), ou uma combinação de ambos.


A criança com altas habilidades/superdotação precisa de um programa específico, baseado em:

Frase atribuída a Einstein, “É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito.” Os preconceitos e as discriminações continuam presentes no nosso dia a dia, no nosso comportamento e nas práticas sociais. Desintegrá-los exige um processo consciente, cuidadoso e sistemático de desnaturalização, sensibilização, reflexão e ação no plano pessoal e coletivo, que trabalhe os âmbitos cognitivo, afetivo, simbólico, cultural e político-social. A escola é chamada a colaborar muito nessa perspectiva, mas não é onipotente, porque trata-se de um processo complexo e de longo prazo. Entende-se, então, que só é possível avançar: