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De acordo com Hildebrandt-Stramann (2003), a Educação se dirige sempre ao educando. Todavia, ela não pode restringir seu interesse a uma visão individualista. Com isso, pensa-se em um sujeito que possa participar nos campos de ações existentes, mas ao mesmo tempo está interessado no desenvolvimento de uma sociedade razoável, isto é, sociedade democrática capaz de participar de uma mudança social racional. Entretanto, há situações em que as definições de uma aula de Educação Física partem de forma unilateral do professor. A essa concepção de aula, o autor considera como modelo uma aula:
A abordagem construtivista-interacionista é representada, primordialmente, pela obra de João Batista Freire. Daólio (2004), ao analisá-la, reconhece que Freire faz críticas contundentes à forma como a escola trabalha com o corpo e o movimento das crianças, tradicionalmente desconsiderando a cultura infantil, rica em movimentos, jogos, brinquedos e fantasia, optando por deixar a criança imóvel. Para Daólio, a dimensão de ser humano considerada por Freire é primordialmente:
De acordo com Kunz (2001), definida a situação de ensino e conhecidas as condições de possibilidades para uma educação crítico-emancipatória, é importante refletir sobre a atuação didática do professor. Tais estratégias deverão ser orientadas pela transcendência de limites, em que os estudantes deverão ser confrontados com a realidade do ensino e dos conteúdos, a partir de graus de dificuldades. Segundo o autor, a forma de ensinar nessa perspectiva corresponde a três graus de dificuldades correspondentes, respectivamente, a:
Darido (2003) destaca que os autores de uma determinada abordagem da Educação Física defendem a ideia de que o movimento é o seu principal meio e fim. Sua função não é desenvolver capacidades que auxiliem a alfabetização e o pensamento lógico- matemático. Além disso, sua proposta não é buscar na Educação Física solução para os problemas sociais do país. Em suma, uma aula deve privilegiar a aprendizagem do movimento. A autora se refere à abordagem:
Kunz (2001) apresenta uma proposta didático-pedagógica para a Educação Física escolar, destacando que o conteúdo principal do trabalho nesta área é o movimento humano. O autor reflete sobre possibilidades de transformações didático-pedagógicas para o ensino de esportes baseando-se na Teoria Crítica para desenvolver uma concepção crítico-emancipatória. De acordo com o autor, esta concepção preconiza, como objetivos primordiais do ensino: