Questões de Concurso

Quadros leves, principalmente Classes I e II em biópsia renal, podem ser tratados de forma menos agressiva com doses variáveis de corticosteroides associado ou não a imunossupressores como a Azatioprina

A Hidroxicloroquina deve ser usada de forma adjuvante em todos os casos de nefrite lúpica, estando associada a melhor controle e resposta ao tratamento, menor risco de flares, e menor risco de progressão para DRC

Em quadros graves, principalmente em Classes III e IV (proliferativas), as metas de tratamento incluem a normalização da função renal e monitorização e controle da proteinúria, com redução para nível menor do que 0,7 - 0,8 g/24h em 12 meses de tratamento

Os casos de refratariedade ao tratamento se dão sempre por resistência da doença aos medicamentos utilizados, não existindo possibilidade de indicação de realizar ou repetir biópsia renal para reavaliar mudanças de classes ou diagnósticos diferenciais.

O esquema geral de tratamento deve ser guiado pelo fenótipo e gravidade da doença, que geralmente costuma apresentar as suas manifestações mais severas nos primeiros 2 a 5 anos de seu início

O uso da Hidroxicloroquina compreende pedra angular no manejo do LES, sendo indicado em todos os casos, exceto se contraindicações à medicação

O tratamento tem por objetivo atingir a remissão completa da doença, mesmo que necessário o uso de altas doses de corticosteroides e imunossupressores por tempo prolongado

Medidas adjuntas são essenciais no manejo do LES, entre elas a foto proteção, educação sobre a doença e apoio psicológico ao paciente, rastreio e controle de comorbidades, além de aconselhamento prégestacional e acompanhamento durante eventuais gestações

Houve um aumento na incidência geral de casos de LES nos últimos 40 anos, fato que pode ser atribuído a um maior reconhecimento da entidade pela população médica, aprimoramento do processo diagnóstico e maior reconhecimento de casos leves

Apesar da melhora do prognóstico e menor mortalidade nos pacientes com LES nos últimos anos, ainda há uma mortalidade geral 3 vezes maior nesta população em relação à população geral em mesma faixa etária

Apesar dos avanços terapêuticos em terapias imunossupressoras e terapia de suporte renal agudo, até 10 a 30% dos pacientes com nefrite lúpica evoluem para doença renal terminal em 10 anos

Classicamente as principais causas associadas a mortalidade compreendem as complicações cardiovasculares e doença renal crônica nos primeiros anos da doença, e atividade grave do LES e infecções em fases avançadas, após 5 anos de doença

Como trata-se de diagnóstico recente de Artrite Reumatoide, já em esquema de associação de imunossupressores, o tratamento deverá ser mantido por mais 3 a 6 meses, a fim de verificar evolução do controle

Como a doença ainda se mantém ativa e fora da meta de controle, deve ser associado um terceiro imunossupressor, idealmente Leflunomida 20 mg/d

Tendo em vista quadro grave e refratário ao esquema combinado inicial, associado a fatores de mau prognóstico, o tratamento deverá ser escalonado com o uso de imunobiológicos, sendo o tipo específico escolhido em decisão compartilhada com a paciente

Tendo em vista a gravidade e associação com múltiplos fatores de mau prognóstico, o tratamento deverá ser escalonado para o uso de rituximabe em protocolo específico para artrite reumatoide

Idade avançada de início da doença; menor número de articulações acometidas no início da doença; tabagismo

Fator reumatoide positivo em altos títulos; número elevado de articulações acometidas no início da doença; tabagismo

Presença do HLA-DRB1 (epítopo compartilhado); fator reumatoide negativo (Artrite Reumatoide Soro-negativa); tabagismo

Erosões ósseas precoces; curto período de doença em atividade inflamatória; provas inflamatórias persistentemente elevadas