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“A cultura não é um dom dos deuses aos mortais, como ensina o mito. Foram os homens que tudo descobriram pelos seus esforços inquiridores, e é por meio deles que vão acrescentando novos elementos à cultura. […] O cosmos da filosofia da natureza converte-se, por um movimento reflexo do desenvolvimento espiritual, no protótipo da eunomia da sociedade humana. É nele que a ética da cidade encontra a sua raiz metafísica.
(Fonte: JAEGER, W. Paidéia. Tradução de Artur M. Parreira.3.ed. São Paulo: Martins Fontes,1995, p.214 et seq.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre as relações entre mito e filosofia na Grécia Antiga, analise as afirmativas abaixo.
I. A filosofia é o pensamento racional separam-se dos mitos de forma gradual, ao longo do tempo, na Grécia Antiga.
II. Podemos considerar que o mito já era filosofia, uma vez que procurava respostas para problemas, os quais, até hoje, são objetos da pesquisa e indagação filosófica.
III. O mito é uma construção narrativa que se define pelo seu tema, pelo seu objeto e, principalmente, modo de narrar, o qual invoca elementos mágicos para descrever o homem e o mundo no qual ele habita.
IV. A filosofia acabou representando uma ruptura radical, imediata e permanente em relação aos mitos, transformando-se numa forma de pensar baseada na racionalidade e no empirismo, desde seu nascimento na Grécia Antiga até a contemporaneidade.
Estão corretas as afirmativas:
“Para os gregos a filosofia parecia um exercício do pensamento, da vontade, de todo o ser, para tentar chegar a um estado, a sabedoria, que era, aliás, quase inacessível ao homem. A filosofia era um método de progresso espiritual que exigia uma conversão radical, uma transformação da maneira de ser”.
HADOT, Pierre. Exercícios espirituais e filosofia antiga. São Paulo: É Realizações,2014.
Assinale a opção que descreve corretamente uma das correntes do período helenístico.
A água, o fogo, o ar, o indeterminado, o átomo: estes são alguns dos elementos considerados pelos pensadores pré-socráticos como o princípio original de todas as coisas. Nesse contexto, a ideia de princípio original era expressa, em vocabulário filosófico, como
“Este é o mais seguro de todos os princípios. Efetivamente, é impossível a quem quer que seja acreditar que uma mesma coisa seja e não seja”. Adaptado de ARISTÓTELES. Metafísica: volume II. São Paulo: Edições Loyola,2015.
Avalie as proposições a seguir com base na formulação aristotélica do princípio de não contradição.
I. É impossível que a mesma parede seja branca e não branca, a não ser que se atribuam sentidos diferentes ao termo “branco”. II. É impossível estabelecer um sentido unívoco para valores como justiça e ética, uma vez que decorrem de experiências culturais múltiplas. III. É impossível estabelecer juízos verdadeiros e falsos a respeito dos fenômenos, pois eles dependem das convenções lógicas adotadas.
Em relação ao princípio aristotélico, é pertinente o que está citado em
A afirmação de Platão segundo a qual “são os filósofos que devem governar” deve ser considerada uma