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Sobre o tratamento para as dores gênito-pélvicas de penetração,
A respeito do treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP), analise as sentenças abaixo:
I. Em mulheres com prolapsos de órgãos pé lvicos, os objetivos do TMAP incluem a melhora da força e resistência da musculatura do assoalho pélvico, a prevenção da progressão do prolapso, a redução da frequência e gravidade dos sintomas e a suspensão ou adiamento de cirurgia. II. O TMAP pode ser realizado por meio de cinesioterapia, que pode ser associada ou não a biofeedback, cones vaginais e eletroterapia, de acordo com a prescrição adequada. III. Em pacientes com diagnóstico de bexiga hiperativa idiopática, o TMAP está contraindicado porque estimula contrações detrusoras que agravam os sintomas de urgência e urge-incontinência.

Está CORRETO o que se afirma em:
(Concurso Milagres/2018) Na atenção fisioterapêutica à saúde da mulher observamos que algumas condutas são contraindicadas no planejamento e implementação de um programa de tratamento fisioterapêutico para pacientes gestantes. Com base nessas contraindicações, classifique as alternativas abaixo em Verdadeiras(V) ou Falsas(F): ( ) Posturas que produzam compressão abdominal nos períodos médio e final da gravidez ( ) O uso de modalidades de calor profundo ou estimulação elétrica em qualquer segmento corporal. ( ) Posturas que estimulem o alongamento vigoroso dos adutores da coxa. ( ) Posturas que envolvam movimentos de salto ou balanço rápido e descontrolados. ( ) Posições que sobrecarreguem o assoalho pélvico e os músculos abdominais A sequência CORRETA é:
A incontinência urinária (IU) é uma queixa comum na gravidez com 18% – 75% das mulheres afetadas no final da gestação. Além dos prejuízos físicos acarretados pela IU, há um grande impacto social negativo. O uso do exercício físico na reabilitação da IU tem sido sugerido.
A figura a seguir apresenta a metanálise de um estudo sobre os efeitos do exercício no pré-natal, comparado à condição sem exercício, sobre as chances de IU durante a gravidez e sobre a severidade dos sintomas. As análises de subgrupos foram realizadas com estudos incluindo mulheres continentes (“PREVENTION”) e com aqueles incluindo mulheres incontinentes (“TREATMENT”) antes da intervenção.
Imagem associada para resolução da questão
Davenport MH, et al. Br J Sports Med 2018;52:1397–1404. doi:10.1136/bjsports-2018-099780. Prenatal exercise (including but not limited to pelvic floor muscle training) and urinary incontinence during and following pregnancy: a systematic review and meta-analysis
Com base nessa metanálise, é CORRETO concluir:
Quais das afirmações a seguir são recomendações válidas para a avaliação fisioterapêutica na modalidade de telerreabilitação (tanto dos sintomas nas desordens dos músculos do assoalho pélvico quanto da função dos músculos do assoalho pélvico)? (A guide to physiotherapy in urogynecology for patientcare during the COVID-19 pandemic. International Urogynecology Journal (2021) 32:203–210. DOI: 0.1007/s00192-020-04542-8)
(1) A anamnese deve ser feita com foco em obter o maior número possível de detalhes sobre a funcionalidade do assoalho pélvico por meio do diário miccional e de questionários que avaliem a gravidade dos sintomas do assoalho pélvico e o impacto na qualidade de vida. (2) O uso de aplicativos para relatar o diário de micção podem ser recomendados para mulheres que estão dispostas a usá-los. A qualidade dos aplicativos deve ser considerada na hora de escolhê-los, bem como a tradução e validação para os idiomas a serem utilizados. (3) Tentativas de orientar a avaliação remota completa e precisa dos músculos do assoalho pélvico na prática clínica devem ser evitadas devido à falta de evidências (até o presente momento) e à impossibilidade de avaliar o tônus, a força e a resistência do assoalho pélvico sem um exame interno. (4) É importante não solicitar imagens e vídeos envolvendo a exposição do corpo de mulheres para avaliação remota síncrona ou assíncrona. (5) As informações sobre a capacidade das mulheres de contrair seus músculos do assoalho pélvico podem ser investigadas usando métodos alternativos, como o teste de parada. Pode ser explicado às mulheres e utilizado com cautela como forma de autoavaliação de sua capacidade de contração dos músculos do assoalho pélvico. (6) O teste de parada não deve ser usado rotineiramente para realizar o treinamento muscular do assoalho pélvico. (7) Instruções para a autopalpação podem ser dadas às mulheres que culturalmente a aceitam, devendo ser orientadas a realizá-la em ambiente privado e que deve ser evitada durante videochamadas em tempo real.