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A um arranco mais forte, a alça de trás rebentou-se, o vaqueiro meteu as mãos pela borracha energicamente. Nada conseguindo, levantou-se resolvido a entrar na rua assim mesmo [...] A carne comprimiu-se, os ossos estalaram, rasgou-se a meia molhada e o pé amarrotado se encaixou entre as paredes da vaqueta. Fabiano soltou um suspiro largo de satisfação e dor. Em seguida tentou prender o colarinho duro no pescoço, mas os dedos trêmulos não realizaram a tarefa. Sinha Vitória auxiliou-o: o botão entrou na casa estreita e a gravata foi amarrada.
RAMOS, Graciliano. Vidas secas. Rio de Janeiro: Record,2003. p.73.
Dados os fragmentos do texto
I. “levantou-se resolvido a entrar na rua assim mesmo” II. “A carne comprimiu-se” III. “rasgou-se a meia molhada” IV. “e a gravata foi amarrada”
verifica-se que a voz passiva está presente apenas em
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Essas visitas dos turistas “em busca de distrações” desnaturam o significado real desses museus e monumentos. (2o parágrafo) Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a forma verbal resultante será:
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Há construção na voz passiva e adequada articulação entre os tempos verbais na frase:
A vida é uma tapeçaria que elaboramos, enquanto somos urdidos dentro dela. Aqui e ali podemos escolher alguns fios, um tom, a espessura certa, ou até colaborar no desenho.
Linhas de bordado podem ser cordas que amarram ou rédeas que se deixam manejar: nem sempre compreendemos a hora certa ou o jeito de as segurarmos. Nem todos somos bons condutores; ou não nos explicaram direito qual o desenho a seguir, nem qual a dose de liberdade que podíamos – com todos os riscos – assumir.

(LUFT, L. O rio do meio. São Paulo: Mandarim,1997,3. ed, p.105)
... enquanto somos urdidos dentro dela.

O verbo urdir na frase acima está transposto para a voz passiva. Dentre as opções abaixo, o verbo que admite essa transposição está em: