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“Os 45 anos que vão dos lançamentos das bombas atômicas até o fim da União Soviética não formam um período homogêneo único na história do mundo. (...) Apesar disso, a história desse período foi reunida sob um padrão único pela situação internacional peculiar que o dominou até a queda da URSS: o constante confronto das duas superpotências que emergiram da Segunda Guerra Mundial na chamada “Guerra Fria”. (Hobsbawn, Eric J. Era dos Extremos: o breve século XX 1914-1991. São Paulo Companhia das Letras. p 223)
Sobre a Guerra Fria avalie as assertivas e marque a CORRETA.

Em 1989, ocorreu um evento que mudaria completamente o curso da história, que foi a Queda do Muro de Berlim. Em 1991, houve o esboroamento da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Tais eventos colocaram fim a um dos mais temerosos capítulos da história mundial que foi a
Sobre a Guerra-Fria é correto afirmar o seguinte:
Observe o grafite do Muro de Berlim que representa o beijo fraterno socialista entre presidente russo, Leonid Brezhnev, e o presidente da então Alemanha Oriental, Erich Honecke.
50_00.png (332×168)

D. Wrubel. “Deus, ajude-me a sobreviver a este amor mortal” (1990). Grafite no Muro de Berlim.
A imagem foi concebida a partir de uma fotografia de 1979, que capturou o cumprimento amistoso tradicional entre os dois líderes socialistas, na comemoração do 30º aniversário de fundação da Alemanha Oriental.
A respeito do contexto político de construção e queda do Muro de Berlim, com base na imagem, assinale (V) para a afirmativa verdadeira e (F) para a falsa.
( ) A construção do muro de Berlim se insere no contexto da Guerra Fria, como parte de uma decisão da República Democrática Alemã e da União Soviética para isolar Berlim Ocidental. ( ) A comemoração do 30o aniversário da Alemanha Oriental coincide com o início do processo de abertura soviética, com a Glasnost, que resultou na queda do Muro, dez anos depois. ( ) A queda do muro, em 1989, contou com a participação popular em ambos os lados da barreira, contribuindo para o fim do regime soviético.
As afirmativas são, respectivamente,
“Para os EUA, o novo governo congolês de Maurice Lumumba parecia ser mais uma ameaça de esquerda do Terceiro Mundo, uma ameaça ainda pior diante das imensas riquezas naturais do Congo, que incluíam urânio. Ao voltar a Kinshasa, Lumumba criticou o Secretário Geral das Nações Unidas porque as forças da ONU não estavam apoiando seu governo. Em dezembro de 1960, Lumumba foi capturado, torturado e assassinado sob os olhares de ‘ministros’ de Katanga e oficiais belgas”.
Adaptado de WESTAD, Odd Arne. The global Cold War, p.137-140.
Os congoleses compõem atualmente a 5ª nacionalidade com mais refugiados no Brasil. Em janeiro de 2022, o assassinato do jovem Moïse Kabagambe, no Rio de Janeiro, reacendeu o debate sobre as guerras civis no Congo e a situação de seus refugiados. Um professor de História partiu deste caso para incentivar um debate que articulasse descolonização da África, Guerra Fria e imigrações no século XXI.
A proposta didática de conectar os processos de descolonização da África, durante a Guerra Fria, e o dilema global dos refugiados no século XXI, permite ao docente de história