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A partir do final da 2.ª Guerra Mundial (1945), o mundo viveu o fenômeno da Guerra Fria. O fundamento desta oposição, que opôs Estados Unidos e União Soviética, foi
"[...] o sistema da Guerra Fria é altamente funcional para as superpotências, e é por isso que ele persiste, apesar da probabilidade de mútua aniquilação [...]" (Noam Chomsky, ‘'Armas estratégicas, Guerra Fria e Terceiro Mundo", in E. Thompson, Exterminismo e Guerra Fria)
Tendo por base o texto apresentado, assinale a alternativa correta a respeito da Guerra Fria.
Os dois lados viram-se comprometidos com uma insana corrida armamentista para a mútua destruição. Os dois também se viram comprometidos com o que o presidente em fim de mandato, Eisenhower, chamou de “complexo industrial-militar”, ou seja, o crescimento cada vez maior de homens e recursos que viviam da preparação da guerra. Mais do que nunca, esse era um interesse estabelecido em tempos de paz estável entre as potências. Como era de se esperar, os dois complexos industrial-militares eram estimulados por seus governos a usar sua capacidade excedente para atrair e armar aliados e clientes, e conquistar lucrativos mercados de exportação, enquanto reservavam apenas para si os armamentos mais atualizados e, claro, suas armas nucleares. (Eric Hobsbawm. Era dos extremos – O breve século XX – 1914-1991.São Paulo: Cia. das Letras,1995, p.233. Adaptado)

O historiador refere-se à situação da política internacional que resultou, em grande medida, da Segunda Guerra Mundial, e que pode ser definida como a:
Richard Nixon disse certa vez que para onde o Brasil fosse iria o resto da América Latina. Documentos recentemente revelados pelo Departamento de Estado norte­-americano revelam que o presidente dos Estados Unidos não apenas acreditava na influência que o Brasil teria sobre seus vizinhos: Nixon contava com ela. O relatório feito pelo então secretário de Estado norte-­americano, Henry Kissinger, mostra que a reunião ocorrida entre Nixon e Emílio Garrastazu Médici em 1971 foi marcada por tentativas de influenciar a política latino-­americana. No entanto, o ponto alto do documento, tornado público em julho deste ano, é o acordo para uma possível derrubada de Salvador Allende da Presidência do Chile. O documento é a prova mais clara, até agora, da existência de um interesse real por parte do regime militar brasi­ leiro em patrocinar um golpe de Estado no Chile.

(www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania,29.08.2009. Adaptado)

O texto discorre sobre fato relacionado ao contexto
De Stettin, no Báltico, até Trieste, no Adriático, uma cortina de ferro foi baixada através do Continente Europeu. Atrás dela estão as capitais dos antigos Estados da Europa Central e Oriental. Varsóvia, Berlim, Praga, Viena, Budapeste, Belgrado, Bucareste e Sofia, todas essas famosas cidades e as populações à volta delas, estão na esfera soviética e sujeitas, de uma forma ou outra, não apenas à influência soviética, mas a um controle intenso e cada vez mais forte de Moscou.
(Discurso proferido pelo ex-primeiro-ministro britânico Winston Churchill, em 1946, nos Estados Unidos apud Adhemar Marques et alli. História do tempo presente. São Paulo: Contexto,2007)
Muitos historiadores consideram esse discurso um dos marcos deflagradores da