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Isabel Marques e Fábio Brazil apresentam a seguinte reflexão no seu livro “Arte em questões”:
“Se permitirmos que a relação entre a Arte na escola e arte fruída socialmente se torne inócua, por que mantê-la nos currículos escolares? Se, para grande parcela da população, o professor de Arte ainda tem pouca importância no contexto da escolarização básica; se a Arte tem pouco interesse na escola e o professor raramente é valorizado como interlocutor de conhecimento e produtor de linguagem, para que insistir em mantê-los nas propostas curriculares? Não seriam ambos dispensáveis, Arte e professor especialista na área? Não deveriam ter o mesmo destino que tiveram o Latim, a Educação Moral e Cívica e as Prendas Domésticas que já habitaram nossos currículos? Seria a arte uma ‘língua morta’? Uma questão de foro pessoal/familiar? Um tipo de ‘prenda’ dispensável?” Marques, Isabel A.; Brazil, Fábio. Arte em questões (Portuguese Edition). Cortez Editora. Edição do Kindle. Localização de 263 a 268.
De acordo com o texto, analise as sentenças a seguir sobre a finalidade da arte.
I- O acesso à arte por meio da escola formal não é, necessariamente, o início de um caminho para sistematizar, ampliar e construir conhecimento nas diferentes linguagens artísticas que nos possibilitam interagir no mundo de forma diferenciada.
II- Qualquer pessoa, tendo sua escolarização lhe garantido ou não esse direito, pode vir a reconhecer o quanto do conhecimento, das leituras de mundo, das impressões e expressões da humanidade está registrado pela arte, presentificado pela arte, concretizado num trabalho de arte, mobilizado no fazer artístico.
III- Arte é conhecimento, cujo direito é universal, mas não é um conjunto de saberes que são imprescindíveis para que o cidadão possa inteligir, experienciar e atuar no mundo.
Está(ão) CORRETO(S):
Bastante conhecido pelos educadores musicais brasileiros desde a década de 1990, se notabilizou por suas propostas de refinamento da qualidade auditiva e de criação musical, muito diferentes do que, em geral, se encontra no ensino de música tradicional. Sua produção é ampla e diversa, usando multimídia, eletrônica e citações, tendo uma predileção pelos textos em línguas mortas. Também escreveu muito contra a poluição sonora e a favor de uma educação musical criativa nas escolas.
O educador musical que se encaixa de maneira CORRETA nesta definição é:
“Desde o início da história da humanidade, a arte tem se mostrado como uma práxis presente em todas as manifestações culturais. O homem que desenhou um bisão em uma caverna pré-histórica teve de aprender e construir conhecimentos para difundir essa prática. E, da mesma maneira, compartilhar com as outras pessoas o que aprendeu. A aprendizagem e o ensino da arte sempre existiram e se transformaram, ao longo da história, de acordo com normas e valores estabelecidos, em diferentes ambientes culturais.” (Brasil,1998, p.21)
Leia as sentenças abaixo sobre a história do ensino de arte, de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais de Arte:
I- No século XX, a área de Arte acompanha e se fundamenta nas transformações educacionais, artísticas, estéticas e culturais. As pesquisas desenvolvidas a partir do início do século, em vários campos das ciências humanas, trouxeram dados importantes sobre o desenvolvimento da criança e do adolescente, sobre o processo criador, e sobre a arte de outras culturas. Na confluência da antropologia, da filosofia, da psicologia, da psicanálise, da crítica de arte, da psicopedagogia e das tendências estéticas da modernidade, surgiram autores que formularam os princípios inovadores para o ensino de linguagens artísticas. Tais princípios reconheciam a arte da criança como inexpressiva e que precisava de direcionamento e técnicas artísticas para o desenvolvimento da expressão infantil.
II- Os estudos do século XX formularam princípios inovadores para o ensino das linguagens artísticas, e traziam como princípios o reconhecimento da arte da criança como manifestação espontânea e auto expressiva: valorizavam a livre expressão e a sensibilização para a experimentação artística como orientações que visavam ao desenvolvimento do potencial criador, ou seja, eram propostas centradas na questão do desenvolvimento do aluno. O princípio revolucionário que advogava a todos, independentemente de talentos especiais, a necessidade e a capacidade da expressão artística, foi aos poucos sendo enquadrado em palavras de ordem, como “o que importa é o processo criador da criança e não o produto que realiza” e “aprender a fazer, fazendo”. Esses e muitos outros lemas foram aplicados mecanicamente nas escolas, gerando deformações e simplificações na ideia original, o que redundou na banalização do “deixar fazer” – ou seja, deixar o aluno fazer arte, sem nenhum tipo de intervenção. Ao professor, destinava-se um papel cada vez mais irrelevante e passivo. A ele não cabia ensinar nada e a arte adulta deveria ser mantida fora dos muros da escola, pelo perigo da influência que poderia macular a “genuína e espontânea expressão infantil”.
III- Na entrada da década de 60, houve uma reorientação de pensamento sobre o ensino das artes em centros norte-americanos e europeus, questionando basicamente a ideia do desenvolvimento espontâneo na expressão artística, procurando definir a contribuição específica da arte para a educação do ser humano. A reflexão que inaugurou uma nova tendência, cujo objetivo era precisar o fenômeno artístico como conteúdo curricular, articulou-se em um duplo movimento: por um lado, a reorientação da livre expressão; por outro, a investigação da natureza da arte como forma de conhecimento.
Está(ão) CORRETO(S) os itens:
O teatro na Renascença teve várias vertentes como a tragédia e comédia humanistas, e teve também a chamada “Peça pastoral”. Assinale a alternativa que traz CORRETAMENTE as características da peça pastoral: