Questões de Concurso

A fundação do Laboratório de Psicologia Experimental faz parte dos esforços de Wundt para, de um lado, dar continuidade ao programa de pesquisa que ele tinha iniciado em Heidelberg; de outro, consolidar seu projeto de uma psicologia científica livre de especulações metafísicas a priori.

Wundt chegou em Leipzig, em 1875, já com uma longa experiência em laboratórios de pesquisa experimental. E muito embora tenha sido colocada à sua disposição, desde o início, uma pequena sala para que ele pudesse guardar seus aparelhos e instrumentos experimentais, foi somente a partir do segundo semestre de 1880, como ele próprio relata, que alguns estudantes começaram a realizar ali seus primeiros experimentos.

A organização e o funcionamento do laboratório obedeciam ao plano de trabalho esboçado por Wundt. As atividades eram de dois tipos: de um lado, um curso introdutório para os novatos, com duração de um semestre, cujo objetivo era familiarizá-los com os instrumentos, métodos e técnicas experimentais; de outro, as atividades especiais dos membros antigos.

Além de estudantes alemães, Wundt atraiu para Leipzig uma enorme quantidade de estrangeiros, que vinham das mais variadas partes da Europa e do mundo. É isso que confere a seu laboratório o título de "primeiro centro internacional de formação de psicólogos". De fato, ele orientou e treinou toda uma geração de psicólogos experimentais, que, de volta aos seus países de origem, fundaram novos laboratórios de psicologia, disseminando, de certa forma, o modelo wundtiano.

O laboratório de Wundt e, sobretudo, os aparelhos e técnicas experimentais foram assimilados e reproduzidos ou adaptados às condições específicas de cada país, mas não o seu sistema teórico como um todo, que era bem mais abrangente e complexo do que era transmitido nas atividades experimentais.

O estruturalismo de Titchener desenvolveu a distinção anteriormente feita por Willian James entre estruturalismo e funcionalismo. Para o estruturalismo o interesse recai sobre aquilo que “é”, ao passo que para o funcionalismo a questão é “para que”. Para o estruturalismo cada totalidade psicológica compõe-se de elementos, nesse sentido a tarefa da psicologia seria mapear os elementos e o modo como tais elementos se configuram.

A psicologia da Gestalt surge como uma resposta crítica à visão elementarista em psicologia. Para os gestaltistas, não percebemos sensações isoladas, mas experiências organizadas, visto que podemos reconhecer relações de semelhança. Nesse sentido, o todo é sempre mais que a simples soma das partes.

Para o behaviorismo de Watson, a psicologia tem como objetivo prever e formular leis a respeito do comportamento. Seu principal método seria o estudo do comportamento operante, o qual é emitido pelo organismo, e não eliciado por uma estimulação externa, como é o caso do comportamento reflexo.

O movimento da psicologia humanista surgiu como reação ao comportamentalismo e à psicanálise, incorporando, além disso, princípios da psicologia da Gestalt. São pontos essenciais da psicologia humanista: (1) ênfase na experiência consciente; (2) crença na integralidade da natureza e da conduta do ser humano; e (3) crença no livre-arbítrio e na espontaneidade.

Platão subordina o pensamento psicológico a considerações de ordem metafísica, uma vez que foi ele quem definiu com clareza, na filosofia ocidental, a noção de ser imaterial constituído pelas ideias, as quais são base da realidade eterna do universo. O mundo da experiência não passa de uma cópia imperfeita de tal mundo ideal.

Aristóteles tentou superar o dualismo platônico entre ideias inatas e dados empíricos. Para tanto, considerou que o comportamento está sujeito às mesmas espécies de princípios naturais que os demais fenômenos naturais. Além disso, para Aristóteles todo conhecimento provém da natureza: ao nascer a mente é uma placa de cera intacta (“tabula rasa”) e é sobre tal placa que a experiência se inscreve. Séculos depois, John Locke faria as mesmas elaborações sobre o nome de “empirismo”.

A crença numa alma pessoa, como consequência lógica de um deus pessoal, da qual foi feito o ser humano, é um dos grandes pilares não só pensamento psicológico de Santo Agostinho, mas do pensamento cristão como um todo. Isso porque, no período escolástico, o pensamento filosófico e psicológico estava a serviço da teologia.

O século XVII é de importância decisiva para a emergência da modernidade. Nele também vai se eliminando o caráter teosófico do pensamento. Uma das tendências desse período foi o empirismo. Para os empiristas, como Rene Descartes, a verdadeira fonte de conhecimento são os sentidos, cuja base foi o cogito “Penso logo existo”.

Wundt recorreu aos métodos experimentais das ciências naturais, especialmente às tecnicas usadas por fisiologistas; adaptou métodos científicos aos objetivos da nova psicologia, seu objeto de estudo era a consciência.

A pesquisa desenvolvida por Wundt que acabou por definir a psicologia como ciência foi através da psicofísica entre o vínculo corpo e mente.

A pesquisa desenvolvida por Wundt que acabou por definir a psicologia como ciência, foi elaborada a partir da noção de qualidades primárias e secundárias aplicadas às ideias sensoriais simples.

Wundt fundou a psicologia como ciência a partir de sua abordagem do problema mentecorpo, enfocando a atenção na dualidade física/ psicológica, desviando, assim, a atenção do conceito abstrato de alma.

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