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As autoras Mansur e Machado (2004) descrevem que a afasia é definida como alteração da comunicação adquirida em consequência de lesão neurológica (em geral, AVE), e não de déficits sensoriais, intelectuais ou psiquiátricos. Envolve as modalidades de produção e compreensão da linguagem oral e escrita. As mesmas autoras referem, também, que a abordagem mais difundida na clínica da afasia é a multidimensional, fundamentada nas correlações entre o déficit estrutural e a manifestação afásica, conforme visão anatomoclínica, em que os quadros são classificados, de acordo com parâmetros da linguagem oral (fluência, compreensão e repetição), em: Broca; Wernicke; condução transcortical motor; e, transcortical sensorial. Considerando os parâmetros de linguagem oral descritos, assinale a alternativa que descreva corretamente uma das afasias citadas.
Uma criança, de 3,9 anos, chega ao consultório com queixa de gagueira, conforme referido pela responsável. Nesta idade, pode-se identificar fatores de risco para a disfluência. Quais fatores de risco precisam ser investigados, na entrevista inicial/anamnese, que podem dar indícios de disfluência?

Existe na literatura especializada, algumas abordagens clínicas para atuação fonoaudiológica com a gagueira. Em relação às abordagens neurolinguística e motora e à abordagem fenomenológica da disfluência, analise.


I. Abordagens neurolinguística e motora: estruturadas a partir de fundamentações da genética e de estudos neurofisiológicos para a descrição da programação linguística e motora para a trajetória da fala na gagueira. Tendo como referência um perfil normal de fluência, realiza a avaliação e elenco das atividades propostas para a terapia com indivíduos gagos.

II. Abordagens neurolinguística e motora: norteiam que o tratamento deve se basear em evidências, as quais devem ter suporte de pesquisas, além de responder a questões clinicamente relevantes e integrar o julgamento clínico, as circunstâncias e as preferências do cliente.

III. Abordagem fenomenológica da disfluência: sugere que os profissionais que lidam com a gagueira procurem, diante de cada gago, mapear a sua gagueira, isto é, descrever os grupos musculares que constituem a gagueira que se mostra no corpo desse gago, explicitando sua atuação atípica no processo da fala do gago. Descrever o que não varia de gago para gago e de momento para momento de gagueira, e o que varia de acordo com a pessoa e com a situação.

IV. Abordagem fenomenológica da disfluência: entende-se que esse conhecimento será suficiente para que se entenda como é a gagueira de cada gago e se trabalhe na terapia o que precisa ser modificado em direção à fluência.


Estão corretas as afirmativas

Um dos objetivos do trabalho terapêutico fonoaudiológico em pacientes com afasia é adequar os aspectos receptivos da linguagem oral e escrita. São estratégias que estimulam a compreensão da escrita, EXCETO:
Para o diagnóstico de dislexia, observa-se um leitor decodificador com leitura silabada e lenta, que faz uso da seguinte rota: