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“A prática escolar usualmente denominada avaliação da aprendizagem pouco tem a ver com avaliação. Ela constitui-se muito mais de provas/exames que têm por finalidade separar os ‘eleitos’ dos ‘não eleitos’. Assim sendo, essa prática exclui uma parte dos alunos e admite uma outra. Essa característica das provas/exames está comprometida com o modelo de sociedade ao qual serve, que é a negação de um modelo amoroso. Por outro lado, a avaliação da aprendizagem pode ser, por si, um ato acolhedor, integrativo e inclusivo. Assim, apresenta-se como um meio constante de fornecer suporte ao educando no seu processo de constituição de si mesmo.” Adaptado de LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem: componente do ato pedagógico. São Paulo: Cortez,2008.
A respeito da concepção defendida por este autor, é correto afirmar que a avaliação deve
Cipriano Luckesi é um crítico dos modos de avaliação da aprendizagem, os quais, segundo ele, são “expressões de visões de mundo determinadas”.
Analise as assertivas a seguir e, de acordo com a concepção do autor, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para falsa.
( ) As avaliações de aprendizagem devem se guiar por um ideal de neutralidade que garanta rigor e eficácia. ( ) Os processos educacionais têm como finalidade a avaliação, responsável por quantificar seus resultados. ( ) Uma educação que almeja conservar a forma da sociedade utiliza métodos autoritários de avaliação.
As afirmativas são, respectivamente,
“O exame é o que garante a qualidade do processo educacional”. Segundo Luckesi (1990), a pedagogia do exame:

Segundo Luckesi, a prática da avaliação da aprendizagem, para manifestar-se como tal, deve apontar para a busca do melhor de todos os educandos, por isso é diagnóstica e não voltada para a seleção de uns poucos, como se comportam os exames. Por si, a avaliação, como dissemos, é inclusiva e, por isso mesmo, democrática e amorosa. Por ela, por onde quer que se passe não há exclusão, mas sim diagnóstico e construção...

(Disponível em: https://www.nescon.medicina.ufmg.br)


De acordo com o texto acima, para que a avaliação da aprendizagem escolar seja inclusiva e democrática, deve

Luckesi (2011) afirma que “a avaliação deixará de ser autoritária se o modelo social e a concepção teórico-prática da educação também não forem autoritários. Se as aspirações socializantes da humanidade se traduzem num modelo socializante e democrático, a pedagogia e a avaliação no seu interior também se transformarão na perspectiva de encaminhamentos democráticos”. A primeira ação que tem que ser feita para essa transformação nos fins da avaliação “é modificar a sua utilização de classificatória para diagnóstica. Ou seja, a avaliação deverá ser assumida como um instrumento de compreensão do estágio em que o aluno se encontra, tendo em vista tomar decisões suficientes e satisfatórias para que [ele] possa avançar no seu processo de aprendizagem.” Assim, de acordo com o autor, para que a avaliação diagnóstica seja possível, é preciso compreendê-la e realizá-la comprometida com uma proposta pedagógica