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Sabe-se hoje que a visão retrospectiva da Europa medieval como uma “idade das trevas” foi elaborada por eruditos renascentistas e, sobretudo, por eruditos iluministas. Sabe-se que essa visão esteve condicionada por uma perspectiva racionalista, liberal e anticlerical, num momento em que ser humanista significa colocar em questão os pressupostos teocêntricos defendidos pelos representantes da Igreja, defender o avanço das “luzes”, da razão e do progresso.
(MACEDO, José Rivair, Repensando a Idade Média no ensino de História, In Leandro Karnal (Org.). História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas)
Entre as marcas do mundo medieval que contradizem a visão retrospectiva discutida no trecho, é correto identificar
(MACEDO, José Rivair, Repensando a Idade Média no ensino de História, In Leandro Karnal (Org.). História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas)
Entre as marcas do mundo medieval que contradizem a visão retrospectiva discutida no trecho, é correto identificar
Não se pode esquecer que se tratava de uma sociedade de ordens. Existiam aqueles que tinham nascido para orar, o clero; aqueles que haviam nascido para guerrear, os nobres; e aqueles que haviam nascido para o trabalho, os camponeses. Não existia a possibilidade de ascender socialmente, quer dizer, um camponês não poderia se trans formar em nobre.
(Catelli Jr., Roberto. História: texto e contexto. São Paulo: Scipione,2006. Adaptado)
A qual tipo de sociedade e a que modo de produção, respectivamente, o texto se refere?
(Catelli Jr., Roberto. História: texto e contexto. São Paulo: Scipione,2006. Adaptado)
A qual tipo de sociedade e a que modo de produção, respectivamente, o texto se refere?
Foi durante a Renascença que surgiu o costume de dividir a história do mundo em três grandes épocas: antiga, medieval e moderna. Tal classificação se coaduna com a crença do homem comum, de que este nosso planeta só testemunhou dois grandes períodos de progresso: o tempo dos gregos e dos romanos e a época das invenções modernas. Entre esses dois períodos localiza-se a Idade Média, considerada como um interregno de profunda ignorância e superstição. Desse modo, quando um reformador moderno deseja exprobrar as ideias de um adversário conservador, tudo o que tem a fazer é estigmatizálas como “medievais”. Sem dúvida ele ficaria muito surpreendido se soubesse que as doutrinas sociais e econômicas de alguns pensadores medievais eram, na realidade, bastante semelhantes às nossas.
(Edward M. Burns. História da Civilização Ocidental. Porto Alegre: Globo,1986, p.255. Com cortes)
De acordo com o autor, a expressão “Idade Média”
(Edward M. Burns. História da Civilização Ocidental. Porto Alegre: Globo,1986, p.255. Com cortes)
De acordo com o autor, a expressão “Idade Média”
O termo Idade Média foi empregado pela primeira vez por humanistas italianos para caracterizar um período intermediário entre a Antiguidade e o Renascimento dos antigos. Tais humanistas queriam se descolar da Idade Média, afirmando ser esta um período de trevas. O termo Renascimento foi criado por Giorgio Vassari (1511-1574), artista italiano, para designar uma redescoberta da Antiguidade, uma volta ao passado.
(Flavio de Campos, A Escrita da História)
Para muitos historiadores, o Renascimento representa a ruptura com o mundo medieval e o início da Idade Moderna, pois marca
(Flavio de Campos, A Escrita da História)
Para muitos historiadores, o Renascimento representa a ruptura com o mundo medieval e o início da Idade Moderna, pois marca
Durante boa parte do período medieval, a marcação do tempo era controlada pela Igreja Católica, preocupada com o tempo religioso e com os ofícios religiosos a ele relacionados. Nos séculos XIV e XV, no entanto, os relógios mecânicos começaram a espalhar-se pela Europa e popularizou-se a divisão do dia em 24 horas. A afirmação desse tempo leigo perante o tempo religioso representou