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Em 1640, Portugal separou-se da Espanha depois de sessenta anos de união dinástica, e a monarquia Bragança defrontou-se com uma série de desafios internacionais.
As afirmativas a seguir descrevem corretamente os desafios da Restauração Portuguesa, à exceção de uma. Assinale-a.
O traumatismo da viagem é tamanho que, mal desembarcavam no Caribe, os “pretos novos” querem fugir. Os colonos, que compreendem isso, tentam amortecer o choque e aclimatam o escravo antes de botá-lo na oficina. Mas o desespero dos negros é tal que eles preferem se mutilar, se estrangular, do que tentar matar seu dono.
(Marc Ferro, História das colonizações – Das conquistas às independências – século XIII a XX,1996)

O excerto trata
Extremamente manobráveis, as pirogas e outros barcos africanos eram a um só tempo rápidos e tinham capacidade para carregar até uma centena de guerreiros. Um primeiro alerta foi dado em 1446, advertindo os portugueses de Nuno Tristão do perigo que representavam as flotilhas da Senegâmbia. Sua expedição teve uma triste sina, e outras passaram pela mesma experiência, até que o rei de Portugal enviasse Diogo Gomes para negociar as condições de um entreposto no litoral. Ora, o Mali e seus vizinhos dominavam todo um sistema de rios e riachos em torno do Níger, do Senegal, da Gâmbia, e foi a ação concertada das flotilhas armadas que barrou os invasores. Foi também essa resistência militar que obrigou os europeus a negociar a maneira de fazer comércio com as populações. Assim, o rei do Congo comunicou a João Afonso, um negociante português a serviço de Francisco I, as condições em que ele poderia penetrar no Zaire. Um tratado devidamente negociado está na origem da primeira feitoria dos portugueses em Angola (1571), onde também foi controlado o comércio dos portugueses naquelas regiões, em especial o tráfico negreiro. (Marc Ferro. História das colonizações – Das conquistas às independências – século XIII a XX.)

A partir do excerto e das discussões presentes na obra citada, é correto afirmar que Portugal
“[...] é impossível negar que a ideia de superioridade em relação a um mundo de peles escuras situado em lugares remotos e sua dominação era autenticamente popular, beneficiando, assim, a política do imperialismo. [...] a sensação de superioridade que uniu os brancos ocidentais – ricos, classe média e pobres – não se deveu apenas ao fato de todos eles desfrutarem de privilégios de governantes, sobretudo quando efetivamente nas colônias. Em Dacar ou Mombaça, o mais modesto funcionário era um amo e era aceito como gentleman por pessoas que nem teriam notado sua existência em Paris ou Londres; o operário branco era um comandante de negros. [...]”
HOBSBAWM, Eric J. A era dos impérios (1875-1914). Rio de Janeiro: Paz e Terra,1988. pp.106-107.
A partir da leitura do trecho, é correto afirmar que o Imperialismo

“O legado da Guerra Civil acabou sendo a transmissão para o negro de uma condição ambígua: a de não ser nem escravo nem cidadão. O negro passaria ainda muitos anos como um membro de um sistema de castas e viveria como um cidadão de segunda classe numa sociedade que, desde o século XVIII, tinha se manifestado a favor da proposta de que ‘todos os homens eram criados iguais’.”

NARO, Nancy Priscilla S. A formação dos Estados Unidos. São Paulo: Atual editora,1994. p.44.


A condição ambígua do negro na sociedade estadunidense após o término da Guerra Civil, de não ser nem escravo e nem cidadão, era explicada legalmente porque