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O fim do Estado Novo levou o Brasil a redescobrir a extensão e os limites da democracia. O regime democrático de 1946-1964, em meio a crises e turbulências de toda ordem, viu o país avançar na industrialização, ampliar de maneira crescente o número de eleitores e, acima de tudo, transformar radicalmente sua paisagem humana em que a velha sociedade agrária dava lugar, rápida e caoticamente, a uma sociedade urbana. O nacional desenvolvimentismo se consolidou e só foi se esgotar no final da Ditadura Militar.
Acerca desse período histórico é correto afirmar que:
O Concílio Vaticano II, realizado entre 1962 e 1965, estimulou a igreja católica a buscar novas formas de relacionamento social em sua prática cotidiana, a partir de um olhar que se constituía de elementos da ciência, da cultura e das experiências concretas dos seres humanos em suas relações sociais. Sobre a influência desse posicionamento, e considerando-se o contexto histórico do Brasil à época, analise as afirmativas abaixo.
I. A Igreja passava a refletir sobre como várias de suas ações, até então, tinham sido voltadas aos setores dominantes da sociedade. II. Ia se consolidando, ao menos em parte do setor católico, uma busca por formas de diálogo, sobretudo a partir dos problemas que emergiam no contexto, como a violência, a censura e a própria ditadura militar. III. Enquanto um setor conservador da igreja católica via a posição do presidente João Goulart muito próxima ao discurso comunista, outro setor, mais progressista, era profundamente apoiador do movimento comunista, sobretudo exaltando os defensores da revolução proletária.
Estão corretas as afirmativas:
O Brasil é o maior país da América do Sul e o quinto do mundo em extensão territorial. Com proporções continentais, estende- -se por uma área de 8.514.876,599 km². Ao norte, é cortado pelo Equador, enquanto ao sul, pelo trópico de Capricórnio. São mais de 206 milhões de habitantes que vivem em sua maioria nas cidades, segundo o Censo de 2010. A população formou-se pela interação entre os povos europeu, africano e nativos indígenas. Mais tarde, depois da libertação dos escravos negros, o país recebeu várias correntes imigratórias (alemães, italianos, espanhóis, japoneses e sírio-libaneses) que contribuíram também para a formação étnica atual da população. A maioria dos brasileiros é negra (50,74%). Os brancos correspondem a 47,73% dos habitantes.
(Disponível: https://www.br.undp.org.)
Considerando que o Brasil é uma República Federativa Presidencialista, relacione adequadamente os Presidentes às suas respectivas características governamentais.
1. João Goulart. 2. Getúlio Vargas. 3. Michel Temer. 4. Itamar Franco.
( ) Tendo como grande peculiaridade o autoritarismo na forma de governar, foi eleito de maneira indireta. Estabeleceu um projeto político de aproximação dos trabalhadores, mas o declínio de sua ditadura resultou em ser deposto pelos militares. ( ) Mandato abreviado em decorrência do golpe civil militar pela radicalização e instabilidade política. ( ) Assumiu definitivamente a Presidência da República em 31 de agosto de 2016, após o Senado Federal aprovar o processo de impeachment. ( ) Durante seu mandato implantou o Plano Real em prol da estabilização da economia através da moeda com as reservas cambiais disponíveis.
A sequência está correta em
O período que se inicia com o governo Dutra e a nova constituição, portanto, pode ser corretamente caracterizado como novo, pois se tratava do fim de uma ditadura e do começo de uma fase de respeito às normas mínimas da democracia formal. Porém, não se deve perder de vista os limites de tal “redemocratização”. (Carlos Fico. O Brasil no contexto da Guerra Fria: subdesenvolvimento e ideologia do planejamento (1946-1964). Em: Carlos Guilherme Mota (org.). A experiência brasileira. A grande transação)
Entre os exemplos desses limites, é correto apontar
“Na presidência da República, em regime que atribui ampla autoridade e poder pessoal ao chefe de governo, o Sr. João Goulart constituir-se-á, sem dúvida alguma, no mais evidente incentivo a todos aqueles que desejam ver o país mergulhado no caos, na anarquia, na luta civil.” (Manifesto dos ministros militares à Nação, em 29 de agosto de 1961). O Manifesto acima transcrito está a revelar que os militares: