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Concurso:
TCE-PA
Disciplina:
Serviço Social
No que concerne aos fundamentos históricos e teórico-metodológicos do serviço social, julgue o item subsecutivo.
A reconceitualização do serviço social decorreu do processo internacional de erosão do serviço social tradicional.
Concurso:
TCE-PA
Disciplina:
Serviço Social
Acerca da dimensão técnico-operativa do serviço social, julgue o item que se segue.
De acordo com a concepção de estudo de caso de Mary Richmond, deve-se iniciar o diagnóstico social do necessitado a partir de uma entrevista em que o profissional de serviço social colete informações para realizar a avaliação denominada juízo final.
Concurso:
TRT - 11ª Região (AM e RR)
Disciplina:
Serviço Social
O Serviço Social, enquanto profissão inscrita na divisão sócio técnica do trabalho, sofreu modificações ao longo de sua história. Ao adotar a perspectiva crítica apoia-se
Guerra (2010) afirma que: “O Serviço Social é produto histórico. Sua origem vincula-se a uma dinâmica que engendra a necessidade da profissão num determinado momento histórico, quando seja, no capitalismo no estágio dos monopólios. A profissão nasce como parte de uma estratégia de classe, dentro do projeto burguês de “reformas dentro da ordem”, articulado pelas forças sociais que representam o grande capital (no Brasil, pela articulação entre Estado, empresariado e Igreja Católica), visando à integração da classe trabalhadora, dadas as possibilidades econômico-sociais postas pelo monopólio, no momento em que o Estado assume para si o enfrentamento da chamada “questão social”.
De acordo com seus conhecimentos sobre o Serviço Social, julgue as assertivas abaixo, colocando (V) Verdadeiro e (F) Falso.
I. A profissão só pode ser entendida a partir do espaço que ocupa na divisão sociotécnica do trabalho, cujo espaço sócio-ocupacional é dado pelas políticas e serviços sociais, e no interior das relações sociais entre Estado e as classes sociais. II. A partir dos anos 1980, devido à tendência ao desemprego e à precarização do mundo do trabalho, os/as assistentes sociais se inserem em relações e condições de trabalho cada vez mais precárias: baixos salários, contratos temporários, parciais, por projetos. Essas tendências reforçam a inserção subalterna da profissão na divisão social e técnica do trabalho- sua condição de profissão interventiva no âmbito das sequelas da questão social- e seu modo de fazer emergencial, pontual, fragmentário e imediatista, limitando o exercício profissional às ações meramente instrumentais. III. O assistente social acostumado a operar com um orçamento insuficiente, dentro do principio da seletividade, construindo critérios de elegibilidade ou pelo menos atuando com eles, selecionando os mais pobres dentre os mais pobres, a executar políticas sociais para pobre, acaba sendo competente, eficiente e eficaz ao racionalizar recursos via programas focalistas e seletivos. Portanto, a racionalidade instrumental passa a ser o critério para atribuir competência aos profissionais. IV. A regressão dos direitos, a destruição de conquistas históricas dos trabalhadores e a adoção de um padrão de política social sem direitos sociais concorrem para a assistencialização da pobreza, da política de assistência social e do próprio Serviço Social. Mas, esse modelo de execução da política social não dinamiza a tendência conservadora da profissão, com práticas assistencialistas, paliativas, imediatistas, reducionistas, características próprias e exclusivas das protoformas do Serviço Social.
De acordo com seus conhecimentos sobre o Serviço Social, julgue as assertivas abaixo, colocando (V) Verdadeiro e (F) Falso.
I. A profissão só pode ser entendida a partir do espaço que ocupa na divisão sociotécnica do trabalho, cujo espaço sócio-ocupacional é dado pelas políticas e serviços sociais, e no interior das relações sociais entre Estado e as classes sociais. II. A partir dos anos 1980, devido à tendência ao desemprego e à precarização do mundo do trabalho, os/as assistentes sociais se inserem em relações e condições de trabalho cada vez mais precárias: baixos salários, contratos temporários, parciais, por projetos. Essas tendências reforçam a inserção subalterna da profissão na divisão social e técnica do trabalho- sua condição de profissão interventiva no âmbito das sequelas da questão social- e seu modo de fazer emergencial, pontual, fragmentário e imediatista, limitando o exercício profissional às ações meramente instrumentais. III. O assistente social acostumado a operar com um orçamento insuficiente, dentro do principio da seletividade, construindo critérios de elegibilidade ou pelo menos atuando com eles, selecionando os mais pobres dentre os mais pobres, a executar políticas sociais para pobre, acaba sendo competente, eficiente e eficaz ao racionalizar recursos via programas focalistas e seletivos. Portanto, a racionalidade instrumental passa a ser o critério para atribuir competência aos profissionais. IV. A regressão dos direitos, a destruição de conquistas históricas dos trabalhadores e a adoção de um padrão de política social sem direitos sociais concorrem para a assistencialização da pobreza, da política de assistência social e do próprio Serviço Social. Mas, esse modelo de execução da política social não dinamiza a tendência conservadora da profissão, com práticas assistencialistas, paliativas, imediatistas, reducionistas, características próprias e exclusivas das protoformas do Serviço Social.
De acordo com Netto (2005), “o movimento de reconceituação tomado, como um movimento ou processo que emergiu em 1965, constitui um marco inarredável e incontornável da história do Serviço Social latino-americano. Foi um movimento que teve início, meio e fim. Segundo o autor, o movimento comportou conquistas, equívocos e descaminhos. Com base na reflexão de Netto (2005), analise as afirmativas a seguir e marque a alternativa correta, no que diz respeito às conquistas alcançadas com o movimento de Reconceituação.
I. O movimento de reconceituação possibilitou a articulação de uma nova concepção de unidade latino-americana: com a reconceituação se põe na ordem do dia um intercâmbio e uma interação profissional diferentes, apoiados no explícito reconhecimento da urgência de fundar uma articulação profissional continental que respondesse às problemáticas comuns da América Latina, uma unidade construída autonomamente, sem tutelas confessionais ou imperialistas. II. A explicitação da dimensão política da ação profissional: como toda expressão conservadora, o tradicionalismo do serviço social ocultava a dimensão política da ação profissional numa pretensa assepsia ideológica. O tradicionalismo profissional foi, sempre, visceralmente político, tão visceral quanto inconfessado. III. O confucionismo ideológico, que procurava “sintetizar” as inquietações da esquerda cristã e das novas gerações revolucionarias “não ortodoxas” e “não tradicionais”, engendrando uma eclética mistura de Camilo Torres, Guevara e Paulo Freire com Althusser e Mao Tse-Tung. Curiosa e paradoxalmente, a Reconceituação, que abriu o diálogo do Serviço Social com a tradição marxista, recolheu desta, quase sempre, o que nela havia de menos vivo e criativo. IV. A recusa do profissional do Serviço Social de situar-se como um agente técnico puramente executivo, quase sempre um executor terminal de políticas sociais. A reconceituação assentou as bases para a requalificação profissional.
I. O movimento de reconceituação possibilitou a articulação de uma nova concepção de unidade latino-americana: com a reconceituação se põe na ordem do dia um intercâmbio e uma interação profissional diferentes, apoiados no explícito reconhecimento da urgência de fundar uma articulação profissional continental que respondesse às problemáticas comuns da América Latina, uma unidade construída autonomamente, sem tutelas confessionais ou imperialistas. II. A explicitação da dimensão política da ação profissional: como toda expressão conservadora, o tradicionalismo do serviço social ocultava a dimensão política da ação profissional numa pretensa assepsia ideológica. O tradicionalismo profissional foi, sempre, visceralmente político, tão visceral quanto inconfessado. III. O confucionismo ideológico, que procurava “sintetizar” as inquietações da esquerda cristã e das novas gerações revolucionarias “não ortodoxas” e “não tradicionais”, engendrando uma eclética mistura de Camilo Torres, Guevara e Paulo Freire com Althusser e Mao Tse-Tung. Curiosa e paradoxalmente, a Reconceituação, que abriu o diálogo do Serviço Social com a tradição marxista, recolheu desta, quase sempre, o que nela havia de menos vivo e criativo. IV. A recusa do profissional do Serviço Social de situar-se como um agente técnico puramente executivo, quase sempre um executor terminal de políticas sociais. A reconceituação assentou as bases para a requalificação profissional.