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(PMM/URCA 2025) Durante a implementação de um programa municipal de lazer e convivência, um Educador Físico observa que parte do público, composto por idosos, adolescentes e pessoas com deficiência, demonstra resistência em participar das atividades por sentirem que "não têm o corpo adequado" para esportes ou danças. O profissional decide reformular o programa, inserindo práticas corporais inclusivas e ações de reflexão sobre o corpo, autoestima e diversidade. Essa atitude do Educador Físico expressa:
(PMM/URCA 2025) Nas últimas décadas, a avaliação em Educação Física e no Esporte tem sido amplamente discutida sob a ótica da formação integral, da equidade e da valorização dos processos de aprendizagem motora e social. Entretanto, muitos contextos de prática ainda reproduzem modelos avaliativos baseados em critérios de desempenho físico, o que pode reforçar desigualdades e exclusões. Considerando as discussões contemporâneas sobre o tema, analise as afirmativas a seguir:

( ) A avaliação em Educação Física deve contemplar aspectos cognitivos, afetivos e sociais, reconhecendo o movimento como forma de expressão e construção de significados.
( ) No campo do esporte, a avaliação centrada apenas em resultados e rendimento físico é compatível com os princípios da formação cidadă e inclusiva.
( ) A avaliação processual busca compreender o desenvolvimento e o engajamento do indivíduo ao longo do tempo, e não apenas seu desempenho final.
( ) A falta de instrumentos adequados e de formação docente específica tem sido um dos principais obstáculos à consolidação de práticas avaliativas coerentes e democráticas.
( ) As perspectivas críticas e humanistas da Educação Física propõem substituir totalmente a avaliação, por considerála incompatível com práticas emancipatórias.

Assinalea sequência correta:
No contexto escolar contemporâneo, o ensino de História não se limita à memorização de eventos e datas, mas busca promover reflexão crítica e compreensão dos processos históricos a partir da análise de diferentes fontes, linguagens e experiências. Metodologias ativas, como produção de conteúdos digitais, entrevistas, análise de fontes culturais e investigação local, vêm sendo discutidas como alternativas que favorecem o protagonismo estudantil e o desenvolvimento de competências como investigação, interpretação e comunicação histórica. Imagine que, ao desenvolver uma sequência didática sobre a Ditadura Militar no Brasil (1964–1985), um professor propõe que os estudantes entrevistem pessoas que vivenciaram o período, analisem fotografias, músicas e documentos da época e elaborem um podcast sobre censura e controle da informação.
Considerando a função social do ensino de História e os princípios pedagógicos na atualidade, marque a alternativa cuja avaliação é mais adequada a essa prática:

No dia 20 de julho de 2019, a jornalista Thatiany Nascimento publicou, no portal G1, a matéria intitulada Campo de concentração onde “flagelados da seca” eram aprisionados é tombado no Ceará. A reportagem informa sobre o tombamento do imóvel que havia se tornado patrimônio histórico-cultural no município de Senador Pompeu, localizado na mesorregião dos sertões cearenses. Disponível em: https://g1.globo.com/ce/ceara/noticia/2019/07/20/campo-de-concentracao-onde-flagelados-da-seca-eram-aprisionados-e-tombado-no-ceara.ghtml. Acesso em 20 out.2025.


Em 22 de setembro de 2025, cinco anos depois, o jornalista Mateus Mota publicou, no jornal O Povo, a reportagem especial A história apagada das secas e da urbanização de Fortaleza, na qual apresentou um apanhado histórico referente ao período entre 1915 e 1932, quando o Estado do Ceará instalou campos de concentração para afastar milhares de sertanejos afetados pela seca, os confinando em locais como Senador Pompeu, Fortaleza, Crato, Ipu, Quixeramobim e Cariús. Destaca-se, nessa última reportagem, a impactante afirmação sobre condicionamentos, subordinação e autoritarismo no processo de urbanização da capital cearense: “Entre secas, migrações e campos de concentração, Fortaleza foi construída e habitada por uma multidão de migrantes, que vieram ao litoral fugindo dos efeitos devastadores da estiagem. Hoje, a memória se distanciou desses retirantes, mas o legado histórico deles continua vivo nas paredes que ajudaram a levantar e nas comunidades que surgiram com seus descendentes.” Disponível em: https://mais.opovo.com.br/reportagens-especiais/campos-de-concentracao-ceara/2025/09/22/a-historia-apagada-das-secas-e-da-urbanizacao-de-fortaleza.html. Acesso em 10 nov.2025.



Em 2019, as ruínas desses campos foram tombadas como patrimônio histórico-cultural municipal, o que motivou discussões sobre apagamento de memórias, construção identitária e o papel da escola no reconhecimento dessas práticas autoritárias. As condições nos campos eram precárias, marcadas por escassez alimentar, falta de infraestrutura e alta incidência de doenças.


Imagem associada para resolução da questão

Figura 3. Campo de concentração tombado patrimônio histórico-cultural em Senador Pompeu. Fotografia. Camila Lima/ SVM


Considerando o contexto da história regional, do ensino de História e da preservação da memória social e do patrimônio histórico material, marque a alternativa CORRETA.

Em uma escola que busca tornar o ensino dos esportes mais democrático, o professor de Educação Física opta por um modelo de ensino que coloca os alunos em diferentes papéis dentro da unidade didática, tais como: árbitros, técnicos, capitães, jornalistas esportivos e jogadores. O objetivo é promover responsabilidade, cooperação, autonomia e compreensão mais ampla do fenômeno esportivo, indo além da técnica e ampliando a cultura esportiva dos estudantes. Segundo Arantes et al. (2021), no trabalho intitulado “Educação Física e modelos de ensino dos esportes: conceitos, características e aplicações”, essa proposta está alinhada principalmente às características do: