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O movimento da realidade sócio-histórica, ao reproduzir-se altera diversos aspectos da vida social e, ao fazê-lo, incide também sob as demandas institucionais e socioprofissionais postas ao Serviço Social. São cada vez mais diversificadas as refrações da “questão social” e suas complexas relações na medida em que se universalizam aspectos de barbarização da vida social em função da crise na qual o capital está imerso nas últimas décadas. Portanto podemos afirmar que:
I. são cada vez mais frágeis as bases universais das políticas sociais brasileiras em face dessa massificação da “questão social”. II. a implementação das políticas sociais brasileiras nesse contexto assume, muitas vezes, para os profissionais nela envolvidos a forma da “frustração” ou da “ausência de resultados”. III. a pesquisa é um recurso privilegiado para o enfrentamento desse quadro já que as alternativas e propostas de intervenção são tão mais eficientes quanto mais próxima estejam da realidade que a demandou. IV. a formação profissional do Assistente Social necessita contemplar a aquisição de habilidades apenas no terreno técnico-operativo para demandar ações interventivas eficazes.
Assinale a alternativa CORRETA.
O trabalho do Assistente Social é permeado por incontáveis desafios, contradições e limites institucionais, o que coloca inéditas requisições profissionais e demanda novas habilidades e atribuições diante das inúmeras expressões da questão social. Nesse aspecto, vive-se uma tensão entre a defesa dos direitos sociais universais e a mercantilização e refilantropização do atendimento às necessidades sociais. Frente a esse contexto, uma das estratégias sinalizadas por Iamamoto (2009) é
O Serviço Social brasileiro, enquanto especialização do trabalho coletivo dentro da divisão social e técnica do trabalho, atende a interesses antagônicos das classes fundamentais. Desse modo, atua como partícipe do processo de reprodução das relações sociais, inserindo-se no contexto contraditório das relações entre as classes. Nesse aspecto Iamamoto e Carvalho (2011) assinalam que a profissão
A questão social é indissociável da sociabilidade capitalista, sendo que pressupõe lutas políticas contra as desigualdades socialmente produzidas e suas expressões condensam múltiplas assimetrias que são mediadas pelas disparidades de classe, raça-etnia, gênero, sexualidade e território. Nesse sentido, o trabalho profissional no âmbito das políticas sociais se coloca enquanto estratégico para o enfrentamento a essas desigualdades, visto que
Conforme aponta Yazbek (2009), para compreender as demandas profissionais, na perspectiva do projeto ético-político, torna-se necessário construir uma análise em que se considere as dimensões sociopolíticas, econômicas e culturais da realidade vivenciada pela população atendida para