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O texto a seguir descreve duas fases do processo de urbanização do território brasileiro após a década de 1950. “Desde a revolução urbana brasileira, consecutiva à revolução demográfica dos anos 1950, tivemos, primeiro, uma urbanização aglomerada, com o aumento do número - e da respectiva população - dos núcleos com mais de 20 mil habitantes, e em seguida, uma urbanização concentrada, com a multiplicação de cidades de tamanho intermédio [...].”

Fonte: SANTOS, M. e SILVEIRA, M. Brasil: Território e Sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro: Record, 2001: 202.


A terceira fase, representada nos mapas, caracterizou-se pela:

A teoria das localidades centrais considera os núcleos de povoamento, sejam grandes cidades ou núcleos semirrurais, como localidades centrais. Estas, por sua vez, são dotadas de funções centrais, que são atividades de distribuição de bens e serviços para uma população externa, residente da área de influência, em relação à qual a localidade central tem uma posição central.

O quadro abaixo apresenta as cidades de uma rede urbana hipotética e suas funções



A partir da análise do quadro e da teoria das localidades centrais, é correto afirmar que:

O processo de conquista e povoamento do espaço geográfico atualmente ocupado pelo Estado de Rondônia
Entre as regiões brasileiras, a Norte é a que possui o menor número de cidades. Todos os seus estados, inclusive o de Rondônia, apresentam baixos níveis de urbanização; ainda assim, sua população é predominantemente urbana. Um dos motivos que levou a esse processo do homem rumo à cidade foi:

Parece-nos também muito útil que se levante uma cidade central no interior do Brasil, para assento da Corte ou da Regência, que poderá ser na latitude pouco mais ou menos de 15°, em sítio sadio, ameno, fértil, e rega do por um rio navegável. Desse modo, fica a Corte ou a Regência livre de qualquer assalto e surpresa externa; e se chama para as províncias centrais o excesso de população vadia das cidades marítimas e mercantis. Dessa Corte central dever-se-ão logo abrir estradas para as províncias e portos do mar, para que se comuniquem e circulem com toda a prontidão as ordens do governo e se favoreça por ela o comércio interno do vasto império do Brasil.

José Bonifácio de Andrada e Silva. "Lembranças e apontamentos do governo provisório para os senhores deputados da Província de São Paulo". In: Demetrio Magnoli e Regina Araujo. Projeto de Ensino de Geografia. São Paulo: Moderna, 2005, p.94.

Utilizando-se do texto apenas como referencial e recorrendo a seus conhecimentos acerca do processo de ocupação do Distrito Federal e assuntos correlatos, assinale a alternativa correta.