Questão Anulada

Em determinada instituição pública, uma servidora negra assumiu a chefia temporária de uma equipe de dez pessoas, em razão de afastamento para capacitação da chefia titular. Preterido para essa posição, um servidor mais antigo deu início a um processo de desmerecimento da servidora, desqualificando-a tanto como profissional quanto em relação à cor de sua pele, com questionamentos acerca da competência dela e até mesmo com desprezo diante do fato de ela estar ocupando aquele cargo — atitudes que claramente caracterizavam assédio moral. Apesar dos méritos da servidora e da escolha que havia partido do chefe titular por força exclusiva de competência, as atitudes do servidor contaminaram outros colegas da equipe, que também mudaram o comportamento em relação à chefia temporária: tornaram-se menos solícitos e pouco simpáticos com ela, isolando-a na nova função. Na volta do chefe titular, a chefe temporária não reportou a ele os acontecimentos, por medo de mais isolamento e ampliação do desconforto. O chefe titular percebeu um estremecimento nas relações da equipe e ficou na dúvida acerca de qual atitude tomar, embora a instituição apontasse em seus valores o respeito e a ética entre os servidores.

Tendo como referência essa situação hipotética, assinale a opção que configura boa prática de gestão de pessoas por parte da chefia titular acerca dos procedimentos necessários para a apuração do assédio moral sofrido pela servidora.