Dulce e Arnaldo, supervisores de ensino, organizaram reuniões de estudos com as equipes de direção e coordenação das escolas de seus setores de supervisão, com o objetivo de assessorá-las, na busca por identificar fatores que impactam a aprendizagem dos alunos e, portanto, a qualidade do trabalho educativo escolar. Tomaram por base o documento “Indicadores de qualidade na Educação” (São Paulo: Ação Educativa,2004). Com leitura compartilhada e debates esclareceram o conceito de indicadores e compreenderam o instrumento de avaliação da qualidade da escola, de uso flexível, que o documento apresenta. Esse instrumento abrange sete elementos ou dimensões: “ambiente educativo, prática pedagógica, avaliação, gestão escolar democrática, formação e condições de trabalho dos profissionais da escola, espaço físico escolar e, por fim, acesso, permanência e sucesso na escola”. Cada dimensão é constituída por indicadores, a serem avaliados por perguntas, as quais se referem a práticas, atitudes ou situações que qualificam o indicador e “a avaliação dos indicadores leva à avaliação da dimensão”. Para iniciar-se no trato com os indicadores, uma das escolas escolheu, na dimensão avaliação, o indicador de “monitoramento do processo de aprendizagem” aplicando a pergunta se os professores observam a progressão dos alunos e quais suas principais dificuldades. Assim, atendendo às orientações para a aplicação do indicador selecionado, procuraram: