Em um trabalho pautado na interdisciplinaridade é preciso levar em consideração três condições: a área em que se insere o Componente curricular, a relação da área com as outras áreas de conhecimento e a relação da área com as outras realidades: política, cultural, social e econômica dos educandos.

Embora permita um trabalho integrado entre as várias áreas do currículo, a interdisciplinaridade não garante ao processo de ensino e de aprendizagem uma dimensão diversificada, falhando em estimular os alunos a pensar de forma interdisciplinar e global.

Há várias formas de composição curricular, mas os Parâmetros Curriculares Nacionais indicam que os modelos dominantes na escola brasileira, o multidisciplinar e o pluridisciplinar, marcados por uma forte fragmentação, devem ser substituídos por uma perspectiva interdisciplinar e transversal.

A abordagem dos temas transversais deve se orientar pelos processos de vivência da sociedade, pelas comunidades, alunos e educadores em seu dia a dia.

A transversalidade e a interdisciplinaridade são modos de trabalhar o conhecimento que buscam reintegração de procedimentos acadêmicos, que ficaram isolados uns dos outros pelo método disciplinar.