Não se fala de autoestima, paixões, frustrações, alegrias, desencantos, comunicação interpessoal, ética, solidariedade e outros itens como se fala de logaritmos ou de eletrodinâmica. (...) Temos obtido interessantes resultados com o emprego de estratégias de sensibilização, em que o papel do capacitador muda de feição. Já não é mais o professor falando, ensinando, expondo os saberes que melhor conhece para quem não os conhece bem; é, efetivamente, um professor-capacitador que conhece jogos operatórios, sabe trabalhar estudos de caso, aprendeu estratégias para aguçar sensibilidades e as utiliza para propor discussões, sugerir debates, angariar depoimentos e, raramente, eleger concussões.


ANTUNES, Celso. Novas maneiras de ensinar, novas formas de aprender.

Porto Alegre: Artmed,2002, p.65.


A aula descrita pelo trecho supracitado tem como foco central o desenvolvimento de capacidades