desconstruir junto aos estudantes concepções dicotômicas de corpo, nas quais o corpo é percebido como um objeto e/ou instrumento de consumo a serviço dos interesses mercadológicos. Para isso, torna-se fundamental que professores procurem desconfigurar a apreensão crítica dos estudantes a partir da reflexão sobre postagens consumidas sobre o corpo em redes sociais.

mitigar a visão do corpo como um objeto, um utensílio cuja preocupação básica é o rendimento e a produtividade tecida pelo lucro. O corpo deve ser um termo inscrito na categoria do jurídico, isto é, estar sendo julgado como feio ou bonito, bom ou ruim, grande ou pequeno, forte ou fraco, magro ou gordo, masculino ou feminino, preto ou branco, sensual ou impotente, rico ou pobre.

pensar sobre o corpo, na atualidade, como uma tarefa ampla e complexa, pois existem inúmeras possibilidades e enfoques que podem ser atribuídos a esse tema. Cada interpretação atribuída ao corpo pode ser concebida a partir de uma visão científica específica, como também por um momento histórico, uma categoria de análise, uma cultura ou sociedade distinta.

construir a compreensão do corpo como uma síntese da cultura, pois ele expressa elementos específicos da sociedade em que está inserido. Por meio de um processo de descorporalização, o ser humano assimila e se apropria de valores, normas e costumes sociais de sua cultura. Portanto, o corpo passa a ser vislumbrado não apenas por suas semelhanças meramente biológicas.