Durante o processo de reorganização do tempo pedagógico em uma escola municipal, a equipe diretiva propõe transformar as reuniões de planejamento em espaços de formação técnica voltados à aplicação de metodologias padronizadas. Parte dos professores apoia a proposta, argumentando que trará maior segurança didática. Outros docentes, no entanto, expressam receio de que essa uniformização reduza a potência criativa da prática docente. O Supervisor Pedagógico é convocado a mediar a elaboração de uma proposta de reestruturação dos encontros pedagógicos.
Considerando uma concepção crítica e emancipadora da supervisão, analise as assertivas a seguir:

I. O revezamento entre equipe gestora e professores na condução das reuniões assegura, por si só, a transformação desses encontros em espaços de formação crítica e emancipadora.
II. A utilização de roteiros operacionais e padronizados pode favorecer a gestão do tempo, mas tende a esvaziar o sentido formativo dos encontros e a autonomia pedagógica dos docentes.
III. A construção coletiva de novos formatos de planejamento, com foco na escuta e na problematização da prática, está alinhada à perspectiva da supervisão crítica.
IV. Oficinas conduzidas por especialistas externos podem contribuir com a atualização metodológica, mas, se desarticuladas do contexto escolar, correm o risco de promover a reprodução de modelos pouco significativos para os docentes.

Assinale a alternativa correta: