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Para que seus alunos conhecessem melhor o Marabaixo, o docente de artes convidou Danniela Ramos, bisneta do Mestre Julião Ramos (precursor do Marabaixo no Amapá e líder negro no bairro do Laguinho), para uma oficina sobre o processo de composição poética de “ladrões”: canções compostas ao som das caixas de Marabaixo, que se apropriam de versos de outras canções e de acontecimentos do cotidiano, sendo executadas como “repentes” improvisados. A turma observou o canto e a dança, pôde entrevistar Danniela sobre sua trajetória e experimentou compor ladrões sobre suas experiências de vida.
As afirmativas a seguir identificam objetivos pertinentes à atividade proposta, à exceção de uma. Assinale-a.
Em 1991, Anna Mae Barbosa lançou A imagem no Ensino da Arte, livro que divulgou o trabalho por ela desenvolvido no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, e cuja ênfase recaia sobre a leitura de imagem. Desde então, a autora aprimorou a sua “proposta triangular” para o ensino de artes.
A respeito da proposta triangular de Ana Mae Barbosa, avalie as afirmativas a seguir e assinale (V) para a verdadeira e (F) para a falsa.
( ) A imagem artística se refere tanto a uma produção quanto à sua reprodução, em forma de impressões em livros, fotografias ou em formatos digitais.
( ) O ensino de arte é efetivado pela complementaridade de três ações: produção, leitura e contextualização.
( ) A leitura é compreendida como análise formalista da imagem e identificação de características como estilo, composição e perspectiva.
As afirmativas são, respectivamente,

É uma forma artística marcada pela interdisciplinaridade, com elementos de dança, teatro, poesia, entre outras expressões artísticas combinadas entre si. Suas raízes remontam ao dadaísmo, à colagem, ao happenyng e à body-art. De modo sucinto, pode ser definida como um evento fruível plenamente apenas no momento em que é realizado.
O trecho caracteriza
Observe a Boîte-en-valise de Marcel Duchamp, uma maleta ou caixa de papelão e couro que contém reproduções de suas obras, desde as pinturas iniciais, até uma réplica em miniatura da Fonte.

Na arte contemporânea de Duchamp
A respeito das perspectivas sobre as artes indígenas, leia o trecho a seguir.
A primeira dificuldade para refletir sobre a arte indígena é a própria definição de seu objeto. É preciso evitar noções associadas ao fenômeno artístico na civilização ocidental, tais como: objeto artístico, artista, colecionador de arte, marchand e assim por diante. Dentro dessa perspectiva, é totalmente inadequado presumir uma atividade artística para as culturas indígenas e, portanto, tentar identificar uma classe de produtos de arte ou buscar especialização na sua manufatura. Por outro lado, remeter, como solução alternativa, todos e quaisquer fenômenos formais relevantes, nessas culturas, a um contexto cerimonial e a conteúdos simbólicos é praticar outra forma de reducionismo que nada pode esclarecer.
Adaptado de MENESES, U. B. “A arte no período pré-colonial”. In ZANINI, W. (Org.). História geral da arte no Brasil, v.1. SP: Instituto Walther Moreira Salles,1983, p.21.
Com base no trecho, analise as afirmativas a seguir sobre como abordar as artes indígenas.
I. Os objetos das artes indígenas funcionam como artefatos estéticos voltados para contemplação, da mesma forma que as artes ocidentais, motivo pelo qual podem ser classificados em função de sua relevância visual.
II. Toda a produção esteticamente bela dos povos indígenas deve ser valorada apenas do ponto de vista da sua significação cerimonial ou simbólica.
III. Arte é uma categoria do nosso pensamento e da nossa prática social, motivo pelo qual deve-se discutir o que se entende por arte, antes de classificar objetos de outras culturas como artísticos.
Está correto o que se afirma em