Filtrar


Questões por página:
Em 1970, no Brasil, após o Ato Institucional nº 5 (AI-5) imposto durante a Ditadura Civil-Militar como forma de reprimir a liberdade de expressão, o artista Antonio Manuel inscreveu seu próprio corpo para o XIX Salão Nacional de Arte Moderna no MAM/RJ, assinalando seu peso e altura como medidas oficiais da obra. A proposta – “O Corpo é a Obra” – foi recusada pelo júri. Mesmo assim, na noite de abertura da exposição, o artista despiu-se e apresentou ao público seu corpo nu, fazendo poses, como se fosse uma escultura. O trabalho se insere no seguinte movimento artístico:
Na performance “The Artist is Present”, a artista permaneceu imóvel por oito horas durante vários dias no átrio central de um museu, enquanto o público se revezava para sentar-se à sua frente e olhar silenciosamente em seus olhos. Para a artista, a performance é um laboratório de experimentação social, uma ferramenta com a qual ela testa as regras da arte e da vida até o seu colapso. Os resultados podem ser inesperadamente comoventes — ou profundamente angustiantes, como em [Rhythm 0] (/collection/works/126441). Em 1974, em Nápoles, Itália, a artista reuniu 72 objetos “para o prazer e para a dor” (entre eles batom, uma faca e uma arma carregada) e convidou o público a usá-los em seu corpo inerte. “Eu sou o objeto”, declarou. O texto se refere à:
A Escolinha de Arte do Brasil alterou o panorama do ensino artístico de sua época, multiplicando as experiências na área de arte e educação em diversas regiões do país. Sua criação está na base do Movimento Escolinhas de Arte – MEA, que congrega diversas escolinhas de arte, nos anos 1950,1960 e 1970: a do Rio de Janeiro, a da Bahia e a do Recife, por exemplo. Conforme Ana Mae Barbosa, três mulheres fizeram das Escolinhas a grande escola modernista do ensino da arte no Brasil. São elas:
Em 1929, Nereo Sampaio, professor de desenho da Escola Normal do Rio de Janeiro, defendeu sua tese de cátedra, intitulada “Desenho espontâneo das crianças: considerações sobre sua metodologia”, onde enunciava o chamado método espontâneo-reflexivo para o ensino da arte. O método consistia em deixar a criança se expressar livremente, desenhando de memória, e depois fazê-la analisar visualmente o objeto desenhado para, em seguida, executar um segundo desenho integrando, neste último, elementos observados do objeto real. O autor apresenta em sua tese o referido método, tendo como pressuposto teórico as ideias de:
Os cursos de licenciatura em Educação Artística com duração de dois anos (licenciatura curta) foram instituídos com o objetivo de formação de professores “polivalentes”. Após este curso, o professor mantinha seus estudos em direção à licenciatura plena, com habilitação específica em Artes Plásticas, Desenho, Artes Cênicas ou Música. Estes cursos de licenciatura curta foram instituídos a partir de: