Filtrar


Questões por página:
Em um contexto histórico tão desfavorável, a criação da história por Heródoto no século V representou uma verdadeira revolução cultural. Em vez de evitar a mudança, o tempo, o historiador decidiu abordá-la. O historiador optou pelo sublunar, pela temporalidade, que, para ele, é o verdadeiro lugar da inteligibilidade da vida humana. Essa foi uma atitude inaugural, original, uma ruptura com a tradição mítica e filosófica. “Os homens no tempo”, os homens em sua vida particular e pública, com seus nomes, iniciativas e valores, experiências e esperanças, em sua finitude, em sua historicidade [...]
(REIS, José Carlos. Escola dos Annales: a inovação em História. São Paulo: Paz e Terra,2000, p.11).
Eis a convicção de Heródoto e dos historiadores que vieram depois dele: “a História é uma ciência das ações humanas no tempo. Mas, a concepção de tempo histórico, também, possui sua historicidade, e o historiador dos Annales é uma evidência desse fenômeno, pois
O papel da teoria da História na formação do historiador, como se deve ter percebido, é fundamental, e convém ainda considerar que há também uma história envolvida no crescimento da valorização da Teoria pelos historiadores. O crescente descrédito da história exclusivamente narrativa, em favor de uma história analítica, reflexiva, problematizadora – o que se acentua notadamente a partir do século XX – contribuiu certamente para que a Teoria ocupasse cada vez mais um lugar privilegiado na História elaborada pelos historiadores profissionais. (BARROS, José D’Assunção. Teoria da História: princípios e conceitos fundamentais.Rio de Janeiro:Vozes,2013, v.1, p.98-99).
Entre os historiadores é cada vez mais consensual a ideia de que é a Teoria que dará um lastro essencial ao historiador em formação, de modo que se construa uma História
As diretrizes gerais do Plano Nacional de Desenvolvimento de Juscelino Kubitschek – conhecido como 50 anos em 5 –, deixava bem clara a necessidade de acelerar o desenvolvimento econômico, como forma de transformar o país estruturalmente. O governo JK caracterizou-se pelo empenho do setor público em uma explícita política de desenvolvimento e crescimento. Todas as ocorrências dos anos precedentes na economia brasileira – crise de 1929, crise do modelo agroexportador e Segunda Guerra Mundial – ajudaram a elaborar o Plano de Metas, que representou o mais completo plano e coerente conjunto de investimentos até então planejados na economia. O Plano foi elaborado com base nos estudos feitos pelo BNDES, que visava superar os pontos de estrangulamento que impediam a evolução da economia.
Fonte: BRAGA, F.L.P. Fundamentos da economia brasileira: Plano de Metas de JK e o comportamento da economia brasileira durante o regime militar e a década de 1970: o ciclo da crise, milagre e crise financeira. Fortaleza: FGF,2012. (Adaptado)
O Plano de Metas, que visava a acelerar o desenvolvimento econômico do Brasil, conforme explicita o texto, produziu consequências no meio geográfico brasileiro, como
O “enigma russo” resulta muito das ambivalências com que se percebe a Rússia: é europeia mas asiática, eslava mas oriental, cristã mas ortodoxa, historicamente expansionista mas decisiva para travar a França de Napoleão e a Alemanha de Hitler, provocou a Guerra Fria mas soube manter uma certa coexistência pacífica... E da mesma maneira que em tempos se confundia a URSS com a antiga Rússia, também hoje há a tendência para confundir a Federação Russa com a defunta União Soviética – no entanto, nem a URSS era o Império Russo nem a Federação Russa é a URSS. Por outro lado, a perspectiva geopolítica é crucial para entender as percepções, opções políticas/estratégicas e interações da Rússia dada a relevância da sua geografia, da sua localização, das suas fronteiras, dos recursos existentes no seu território e do seu poder relativo no espaço pós‑soviético e no mundo.
Fonte: TOMÉ,2018 – Adaptado.
O comportamento da política internacional russa, liderada por Vladimir Putin, reside no interesse
Os 30 anos da queda do Muro de Berlim Luiz Felipe de Alencastro 11/11/2019 10h50
A queda do Muro de Berlim em 1989, na sequência da abertura política iniciada em Moscou por Gorbachev, foi o terremoto inicial dos tremores tectônicos que fizeram desabar a Cortina de Ferro e a União Soviética. Muito justamente, o evento é festejado em todas as democracias agora, no seu trigésimo aniversário. Há poucos dirigentes ou negociadores diplomáticos da época ainda vivos e dispostos a testemunhar. [...] Fonte:https://noticias.uol.com.br/blogs-e-colunas/coluna/luiz-felipe-alencastro /2019/11/11/os-50-anos-da-queda-do-muro-de-berlim.htm, acesso em 20/11/19.
A queda do muro de Berlim é o marco