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Leia atentamente o texto a seguir aborda as relações entre o espaço e suas dinâmicas socioculturais.
Gentrificação
Embora o fenômeno da gentrificação também envolva casos de áreas de ocupação recente, sua dinâmica se estabelece em urbanidades consolidadas por várias gerações e diferentes situações históricas de apropriação em zonas mais centrais das cidades. Muitos desses espaços passam a ser conhecidos como “centros históricos”. São construídos conceitualmente a partir do crescimento das cidades e a consequente formação de outras centralidades políticas e comerciais (os bairros ditos “nobres”), seguida pela valorização que as classes médias e abastadas atribuem a essas novas centralidades, formadas, na maioria das vezes, com respaldo do planejamento municipal. Os bairros e centros históricos são, comumente, alvos de ações de reconhecimento patrimonial histórico que passam a regular (por meio de trabalhos de fiscalização) aspectos estéticos e paisagísticos das edificações e da própria urbanidade.
Fonte: IPHAN. Gentrificação. Dicionário do Patrimônio. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/dicionarioPatrimonioCultural/detalhes/78/gentrificacao#:~:text=Embora%20o%20fen%C3%B4meno%20da%20gentrifica %C3%A7%C3%A3o, conhecidos%20como%20%E2%80%9Ccentros%20hist %C3%B3ricos%E2%80%9D. (Último acesso dia 23/10 às 16 horas)
Indique a alternativa que relaciona corretamente os centros históricos ao processo de gentrificação.
Leia a notícia que segue abaixo:
Um relatório da Comissão Pastoral da Terra divulgado nesta segunda-feira (22) mostra que o número de conflitos no campo bateu recorde em 2023, primeiro ano do governo Luiz Inácio Lula da Silva. Foram 2.203 ocorrências e 31 mortes. É o maior número da série histórica, iniciada em 1985.
De acordo com o levantamento, o recorde anterior foi registrado em 2020, com 2.050 casos. Naquele ano, houve um número maior de óbitos do que em 2023: 47. Segundo os números divulgados pela Comissão, na última década, a tendência registrada foi de ritmo ascendente nos conflitos, com reduções nos anos de 2015 e de 2021.
Segundo a Comissão, nos conflitos por terra, os indígenas são a categoria que mais sofre violências: 29,6%. A falta de demarcação de terras e as invasões são uma realidade constante enfrentada por essa população, o que contribui para as mortes violentas (...)
O relatório destaca que não há proteção por parte do Estado e “nem condições necessárias para produção e reprodução da vida em territórios livres da ação do agronegócio”, outro setor que pressiona os territórios indígenas.
Fonte: Nexo. Conflitos no campo batem recorde em 2023, diz a Pastoral da Terra. Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/extra/2024/04/22/conflitos-camporecorde-2023. (Último acesso dia 18/10/2024 às 16 horas)

A partir do texto é possível concluir que:
Para Pierre Lévy, a cibercultura será capaz de criar uma inteligência coletiva:
[...] uma inteligência distribuída por toda parte, incessantemente valorizada, coordenada em tempo real, que resulta de uma mobilização efetiva das competências, tendo como objetivo o reconhecimento e o enriquecimento mútuos das pessoas, e não o culto de comunidades fetichizadas ou hipostasiadas.
Fonte: LÉVY, P. A inteligência coletiva: por uma antropologia do ciberespaço.3. ed. São Paulo: Loyola,2000, p.26
David Lyon, por sua vez, afirma que:
Geralmente, vemos a vigilância como uma espécie de alienígena que invade nossas vidas. Na verdade, ela hoje é parte de nós. Sequer percebemos as câmeras ao nosso redor, e achamos que elas têm a capacidade de nos proteger, o que é falso. Ninguém vai dizer: “Eu quero ser vigiado.” Mas nossas atividades criam as informações que empresas e agências querem. Muitas pessoas ainda acham que vigilância é grampear o telefone. Não é o conteúdo que interessa, mas os metadados. Quem são seus amigos, para quem liga, quanto tempo fica no telefone, para onde viaja (...).
Fonte: O Globo. David Lyon, sociólogo: ‘A vigilância hoje é parte de nós’. Disponível em: https://oglobo.globo.com/brasil/conte-algo-que-naosei/david-lyon-sociologo-vigilancia-hoje-parte-de-nos-16143232. (Último acesso dia 18/10/2024 às 17 horas)

Compare as duas visões sobre a cibercultura e assinale a alternativa que indica corretamente a visão de cada um dos filósofos.
Patrícia Collins e Sirma Bilge buscam sintetizar os sentidos de interseccionalidade enquanto um conceito fundamental para, entre outros fins, a construção de uma educação crítica. Nas palavras das autoras:
O principal entendimento da interseccionalidade é saber que, em determinada sociedade, em determinado período, as relações de poder que envolvem raça, classe e gênero, por exemplo, não se manifestam como entidades distintas e mutuamente excludentes. De fato, essas categorias se sobrepõem e funcionam de maneira unificada. Além disso, apesar de geralmente invisíveis, essas relações interseccionais de poder afetam todos os aspectos do convívio social.
Fonte: COLLINS, Patricia Hill; BILGE, Sirma. Interseccionalidade. Tradução de Rane Souza.1. ed. São Paulo: Boitempo,2021, p.15
Segundo o trecho, é possível entender a relação das categorias de raça, classe e gênero como:
Leia o texto que segue abaixo:
A diáspora africana é o nome dado a um fenômeno caracterizado pela imigração forçada de africanos, durante o tráfico transatlântico de escravizados. Junto com seres humanos, nestes fluxos forçados, embarcavam nos tumbeiros (navios negreiros) modos de vida, culturas, práticas religiosas, línguas e formas de organização política que acabaram por influenciar na construção das sociedades às quais os africanos escravizados tiveram como destino. Estima-se que durante todo período do tráfico negreiro, aproximadamente 11 milhões de africanos foram transportados para as Américas, dos quais, em torno de 5 milhões tiveram como destino o Brasil.
Fonte:https://www.gov.br/palmares/pt-br/assuntos/noticias/diasporaafricana-voce-sabe-o-que-e (Último acesso dia 21/10/2024 às 19 horas).

Considerando as informações apresentadas no fragmento acima e o contexto que marcou a expansão da escravidão e do tráfico de escravizados, é correto afirmar que: