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Hiparco de Nicéa conseguiu determinar a distância Terra-Lua (DTL) pela observação de um eclipse lunar. Durante o Eclipse do século, como ficou conhecido, que ocorreu em 27 de julho de 2018, um grupo de estudantes resolveu reproduzir esse método e fazer a estimativa da distância Terra-lua. Sabese que o semi-diâmetro do Sol é d (como mostra a figura abaixo), RT é o raio da Terra, Tsinódico é o mês sinódico e Teclipse foi o tempo em que a Lua esteve na umbra, produzida pela Terra. Ao desprezar a paralaxe diária do sol (ângulo a), foi possível obter uma expressão para determinar a distância Terra-Lua (DTL) dada por
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A Lua cheia do dia 21/12/10 foi especial, em razão do eclipse e por ter ocorrido, coincidentemente, no solstício de Verão. Moradores da cidade de Belém (Lat.: -01° 27' 21'' e Long.: -48° 30' 16'') se reuniram no Forte do Presépio para acompanhar este belo momento e observar o eclipse total da Lua. A altura máxima da Lua, naquela noite, foi, aproximadamente, igual a
O Edifício Santa Cruz, com altura h = 107 m, é mais alto da cidade de Porto Alegre, cuja latitude é – ϕ (onde ϕ >0 e o sinal negativo significa latitude sul). No dia do solstício de verão do hemisfério sul, quando a declinação do Sol é, é correto afirmar que o comprimento da sombra (l) projetada por este prédio, ao meio-dia, é
Em 1975, cientistas do Instituto de Ciências Planetárias de Tucson e do Instituto Harvard-Smithsonian de Astrofísica lançaram a hipótese do grande impacto (em inglês Giant impact hypothesis ou Big Splash). Segundo eles, um corpo do tamanho de Marte, conhecido como Theia, teria colidido com a Terra e formado a Lua. Suponha que, após a colisão de Theia com a Terra, tanto o ano sideral quanto o dia sideral continua com os mesmos valores absolutos, mudando apenas o sentido de rotação da Terra em torno do seu eixo. Nesta situação hipotética, é correto afirmar que, em termos do novo dia solar, o ano sideral é igual a
Quando olhamos para o céu, temos a impressão, devido ao referencial adotado, que os astros estão se movendo ao redor de nós, fato que levou Aristóteles, por volta de 350 a.C, a defender que a Terra era o centro do Universo. Acreditava-se, naquela época, que a Terra era imóvel e todos os astros que vemos se moviam, em movimentos circulares, ao redor do Planeta. Esse modelo não era perfeito, pois falhava em explicar o movimento retrógrado aparente dos Planetas, que em determinado momento de sua órbita, realizavam um movimento no sentido contrário ao que se julgava natural. O astrônomo grego Cláudio Ptolomeu (90 – 168 d.C.) consegue então, no início da era Cristã, explicar esse tipo de movimento dos planetas ao: