Questões de Concurso

É voltar a níveis anteriores do desenvolvimento, que em geral se caracterizam por respostas menos maduras, diante de uma frustração evolutiva.

É considerado o mecanismo de defesa mais evoluído, nos quais os desejos afetivos que não podem ser literalmente realizados são canalizados pelo Ego para serem satisfeitos em atividades simbolicamente similares e socialmente aceitas.

Por meio dele, descarregamos sentimentos acumulados, em geral sentimentos agressivos, em pessoas ou objetos menos perigosos. Por exemplo, suportamos um trabalho com metas exaustivas e chefes mal-humorados e descontamos em casa com a esposa, filhos ou animais.

Caracteriza-se por uma atitude ou hábito psicológico com sentido oposto ao desejo recalcado. Por exemplo, desejos sexuais intensos podem ser transformados em comportamentos extremamente puritanos.

Abstraímo-nos das vivências afetivas e, em cima de premissas lógicas, tentamos justificar nossas atitudes.

A finalidade do Parecer Psicológico será a de apresentar os procedimentos e conclusões gerados pelo serviço, relatando sobre o encaminhamento, as intervenções, o diagnóstico, o prognóstico e evolução do caso, orientação e sugestão de projeto terapêutico, bem como, caso necessário, solicitação de acompanhamento psicológico, limitando-se a fornecer somente as informações necessárias relacionadas à demanda, solicitação ou petição.

O Relatório Psicológico é um documento fundamentado e resumido sobre uma questão focal do campo psicológico cujo resultado pode ser indicativo ou conclusivo. Além disso, tem como finalidade apresentar resposta esclarecedora, no campo do conhecimento psicológico, através de uma avaliação especializada, de uma “questão problema”, visando a dirimir dúvidas que estão interferindo na decisão, sendo, portanto, uma resposta a uma consulta, que exige de quem responde, competência no assunto

A Declaração e o Parecer Psicológico não são documentos decorrentes da Avaliação Psicológica, embora muitas vezes apareçam desta forma.

O Atestado Psicológico é um documento que visa a informar a ocorrência de fatos ou situações objetivas relacionados ao atendimento psicológico, com a finalidade de: a) Comparecimentos do atendido e/ou do seu acompanhante, quando necessário; b) Acompanhamento psicológico do atendido; c) Informações sobre as condições do atendimento (tempo de acompanhamento, dias ou horários).

A linguagem nos documentos deve ser adequada para cada um dos instrumentos em sua especificidade de forma técnica, analítica, inteligível e extensiva, ou seja, devem-se verificar as informações que se fizerem necessárias aos solicitantes.

Estimule o fenômeno da polifarmácia no idoso.

Promova ações e intervenções de escuta ao idoso, auxilie a manutenção de qualidade de vida e o assista nesta fase de transformações, perdas e lutos.

Facilitar o acesso e conceder informações a todos que solicitarem a respeito da saúde do idoso, independente de objetivos.

Quando inseridos em instituições de longa permanência, propiciar aos idosos um ambiente que evite quedas e acidentes de trabalho.

Estabelecer limites aos idosos, ser suportivo, manter o contexto de atendimento adequado a si e assegurar que os momentos de transição sejam passageiros e breves.

Adolescência é um termo que vem do latim e significa pelugem, pelo e tornar-se maior.

Com o aumento da expectativa de vida e as exigências sociais de consumo, muitos adolescentes têm acelerado a busca de sua autonomia e independência saindo da casa dos pais cada vez mais cedo e encurtando esse período.

A partir dos conflitos que os adolescentes vivenciam, destacam-se as transformações corporais, diminuição do sono, a tranquilidade que este período passará de forma breve, porém, solitária.

Nesta fase existe uma busca de identidade e autonomia na qual é necessária a separação emocional das figuras parentais, desenvolver a capacidade de fazer escolhas e adquirir um sistema de valores pessoais que respeita as necessidades próprias e as dos outros.

As emoções básicas ou primárias, de acordo com Paul Ekman (2003), são aquelas que estão situadas no sistema neocortical, quais sejam: alegria, tristeza, medo, aversão, nojo, raiva e vergonha.

O medo é uma emoção aprendida e relaciona-se à violação, aos maus tratos, à defesa, à invasão do nosso espaço e à proteção, não só de nós mesmos, mas de terceiros. Além disso, o medo costuma ser uma emoção que envolve a correção de situações a fim de que algo não aconteça novamente. Ideias relacionadas à injustiça contra si mesmo e à terceiros também evidenciam a presença do medo.

A raiva é uma emoção que tem como função a evitação da rejeição e a exposição excessiva, atuando como apaziguadora das tensões nos grupos sociais. Tendemos a sentir raiva quando queremos esconder dos outros a noção avaliativa de crivo social. Sentir raiva e se retrair pode diminuir a possibilidade de rejeição.

A reação emocional ocorre de forma automática e o processamento reflexivo/cognitivo acompanha essas reações. Uma vez ativada a emoção alegria indica que existe algo que é prazeroso, recompensador, levando-nos, então, à aproximação com a situação, pessoa ou objeto.

A função social do medo seria prevenir a fragmentação do grupo, mantendo a cooperação entre seus membros, sendo, portanto, uma espécie de autopunição pela transgressão das normas sociais. O desconforto do medo leva à busca da reparação dos erros e, ao mesmo tempo, à futura exposição social. O medo, ao mesmo tempo, é uma emoção positiva que nos energiza e fornece a capacidade relacional de conexão com o outro.