A gestão se incumbe de ações que poderão materializar os planejamentos pedagógico, administrativo e político que fundamentam o projeto institucional.

Para promover a organização, a mobilização e a articulação de todas as condições materiais e humanas, o planejamento participativo deve considerar as concepções técnico-científica e democrático-participativa de gestão.

Considerar os princípios de construção do projeto político-pedagógico em todas as suas amplitudes significa promover a gestão participativa e, consequentemente, voltar-se à imprescindibilidade da individualidade e da arbitrariedade.

A gestão participativa envolve o empreendimento humano com recursos físicos, materiais, financeiros e humanos na busca do compromisso pedagógico com os interesses individuais e coletivos, assim como os reais e os ideais.

O projeto político-pedagógico será caracterizado como elemento articulador de um modelo de gestão pautado na hierarquia se, em sua elaboração e implementação, forem consideradas as funções estratégica, tática e operacional.

Para a promoção dos objetivos da gestão compartilhada, a proposta pedagógica deve primar pela ponderação entre recursos humanos, financeiros, técnicos, didáticos, físicos, tecnológicos, sociais e situacionais.

Gestão consiste na atividade de processos intencionais e sistemáticos pela qual são mobilizados meios e procedimentos para tomadas de decisão.

A gestão democrática busca a solução de problemas oriundos do dia a dia com o objetivo de unir a teoria e a prática, compreendendo a autoridade do sujeito gestor enquanto hegemonia no contexto organizacional.

O projeto político-pedagógico é um modelo de gestão compartilhada que defende a construção de um planejamento com base na hierarquização das funções, considerando as dimensões técnicas, culturais e políticas e o princípio da homogeneidade.

Na concepção técnico-científica, a gestão pode ser individualizada ou coletiva, a depender da organização e dos processos dessa gestão para o alcance dos objetivos traçados para a instituição.

A troca de informações em reuniões de grupos, a afetividade das aproximações e o sentimento de pertença ao grupo podem resultar em uma rede de relações geradora de informações facilitadoras da aprendizagem.

A importância do processo de comunicação intragrupos e intergrupos pode ser medida por pressupostos conceituais e práticos expostos no planejamento para maximizar o processo educativo.

A supervisão pedagógica de atividades formativas em grupo deve ser exercida por um profissional externo à equipe, pois esse profissional tem uma visão privilegiada de aspectos que os integrantes da equipe não são capazes de perceber.

A avaliação sistemática do planejamento prima por atender às necessidades da equipe ao longo do processo, constituindo-se em ferramenta estimativa de valor homogêneo e estruturante dos objetivos a posteriori.

A distribuição de tarefas a um grupo começa pelo mapeamento e pelo monitoramento, etapas que somente serão exitosas se forem identificados todos os processos da atividade.

O ruído na comunicação é gerado por barreiras impeditivas, tais como a empatia e a lateralidade entre emissores e receptores.

Para a transferência de informação, a comunicação é simétrica, linear e completa, a depender do emissor, do receptor e da fidelidade à mensagem.

Existe uma estruturação hierárquica entre os fluxos de comunicação; a interação do grupo, no entanto, independe da interferência direta dessa estruturação.

Segundo o modelo transacional de comunicação organizacional, são imprescindíveis o significado da mensagem recebida e o comportamento manifestado.

No ambiente organizacional, a comunicação constitui um meio integrador das partes, cuja abrangência intraorganizacional pode ser ascendente, descendente, bilateral ou feedback.

Ao envolver todas as áreas organizacionais em prol das ações sinérgicas para o alcance de objetivos comuns, a comunicação institucional forma um ciclo loquaz entre emissor, receptor, mensagem, canal, contexto e código.

Uma das formas de analisar ou compreender os processos grupais é por meio dos vetores universais de avaliação, como pertença, cooperação e afiliação, sendo a comunicação o vetor universal mais importante.

Para analisar a operatividade de grupos de trabalho, o pedagogo deve considerar a dependência e a complementaridade, que são dimensões do planejamento e da comunicação, respectivamente.

No modelo interpretativo de comunicação, a organização é um fenômeno cultural composto por trabalhadores, mulheres e outros grupos nos quais a estrutura social e o processo simbólico causam distorções sistemáticas de comunicação.

Durante o processo de interação grupal — no qual se destacam os papéis de líder progressista, líder da resistência, bode expiatório e porta-voz —, surgem conflitos entre o horizontal dos sujeitos e o vertical do grupo.