A expansão da agropecuária, do desmatamento e da exploração mineral tem sido vetor de tensão e violência entre povos e comunidades tradicionais e grupos formados por agricultores, madeireiros e garimpeiros.

O avanço das frentes de modernização e ocupação do território em Rondônia levaram à redução drástica da população indígena e ao processo de aculturação, não havendo, atualmente, terras indígenas nesse estado.

Haja vista o processo de miscigenação entre índios e portugueses e o uso de povos indígenas como mão de obra local no período colonial, a composição étnica de Rondônia caracteriza-se pela forte presença dos indígenas e pela ausência de populações quilombolas.

A catequização dos indígenas e a assimilação cultural possibilitaram o reconhecimento dos direitos desses povos e a legalização das suas terras para uso agropecuário e exploração mineral.

O Peru e a Bolívia possuem a maioria do total mundial dos povos indígenas que vivem isolados; na Amazônia brasileira estima-se que apenas Rondônia e Acre possuam indígenas isolados.

No departamento de Beni e em Rondônia, há povos indígenas isolados que são vulneráveis ao processo de modernização e ocupação do território tanto no Brasil quanto na Bolívia.

Brasil e Bolívia possuem políticas comuns de reconhecimento de terras indígenas e de suas populações, prevendo legalmente a constituição de territórios de povos ancestrais transfronteiriços.

As populações indígenas do Beni e de Rondônia são dos mesmos grupos étnicos e têm seus direitos reconhecidos por um plano sul-americano de desenvolvimento e preservação dessas populações e de seus territórios.

O modelo de ocupação do departamento de Beni baseou-se no desenvolvimento sustentável, envolvendo comunidades indígenas e ribeirinhas na bacia do rio Madeira, entre a Bolívia e o estado brasileiro de Rondônia.

A produção de castanha e a exploração de madeiras de alto valor são atividades econômicas no departamento de Beni e no estado de Rondônia desde o século XIX.

Cada município rondoniense integra o ZEE estadual, contendo uma ou mais zonas e subzonas.

As terras da União e as unidades de conservação federal localizadas em Rondônia estão fora do ZEE estadual, por serem áreas naturais intactas.

Apenas os municípios rondonienses com população acima de 50 mil habitantes foram contemplados no ZEE estadual.

O ZEE é o único instrumento de referência para a instalação de grandes obras de infraestrutura em Rondônia, como as de construção de usinas hidrelétricas e de rodovias.

O ZEE visa resguardar 30% dos territórios dos municípios abrangidos para a preservação dos recursos de fauna e flora nas áreas de reserva legal.

O sistema de distribuição das usinas do Baixo Madeira abastece tanto os estados brasileiros de Rondônia e Acre quanto a Bolívia.

A energia gerada por essas usinas destina-se apenas ao estado de Rondônia.

A energia produzida pelas usinas de Santo Antônio e Jirau abastece Rondônia, Acre e Mato Grosso.

A energia elétrica produzida pelas usinas do Baixo Madeira destina-se a abastecer os estados da Amazônia Legal.

As linhas de transmissão das usinas do Baixo Madeira alcançam os estados de Rondônia, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e São Paulo.

por parte dos estados do Amazonas e do Pará.

por parte dos estados do Acre e do Mato Grosso.

pelo atual território do Acre.

por parte dos estados do Amazonas e do Mato Grosso.

pelo atual departamento de Beni, na Bolívia.