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“Para se formar cidadãos conscientes e críticos da realidade em que estão inseridos, é necessário fazer escolhas pedagógicas pelas quais o estudante possa conhecer as problemáticas e os anseios individuais, de classes e de grupos – local, regional, nacional e internacional – que projetam a cidadania como prática e ideal; distinguir as diferenças do significado de cidadania para vários povos; e conhecer conceituações históricas delineadas por estudiosos do tema em diferentes épocas”.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais deixam a entender que cidadania:
“As primeiras vítimas da Revolução Francesa foram os coelhos. Pelotões armado de paus e foices saíam à cata de coelhos e colocavam armadilhas em desafio às leis de caça. Mas os ataques mais espetaculares foram contra os pombais, castelos em miniatura; dali partiam verdadeiras esquadrilhas contra os grãos dos camponeses, voltando em absoluta segurança para suas fortalezas senhoriais. Os camponeses não estavam dispostos a deixar que sua safra se transformasse em alimento para coelhos e pombos e afirmavam ser a ‘vontade geral da nação’ que a caça fosse destruída”. (Adaptado de Simon Schama, Cidadãos: uma crônica da Revolução Francesa. São Paulo: Companhia das Letras,1989, p.271-272.)
A partir do trecho acima pode-se concluir que no contexto da Revolução de 1789:
Em relação ao movimento abolicionista a historiadora Angela Alonso afirma: “O modo de inserir o ex-cativo na sociedade nacional se bifurcava, então, em programas diferentes. Um visava à sua conversão em cidadão de uma sociedade liberal e capitalista com direitos civis e políticos, e em pequeno proprietário no campo (...). Outro futuro lhe acenava com direitos sociais e o convertia em proletário urbano da sociedade industrial que se anunciava”. (ALONSO, Angela. Flores, votos e balas. Cia das Letras,2015, p.363)
O desacordo entre abolicionistas só não existia em relação:
“A construção discursiva remete, portanto, necessariamente, às posições e às propriedades sociais objetivas, exteriores ao discurso, que caracterizam os diferentes grupos, ou classes sociais que constituem o mundo social” (CHARTIER, Roger. Estudos Históricos,1[13],1994, p.106.)
No trecho acima, Chartier está fazendo um contraponto a concepções conhecidas como:
No documento dedicado à Pluralidade Cultural dos Parâmetros Curriculares Nacionais afirma-se:
“Cidadania é prática, e a escola tem meios de desenvolver essa prática para trabalhar com o aluno não só a busca e acesso à informação relativa a seus direitos e deveres, como o seu exercício”.
Segundo esse mesmo documento, uma das estratégias para a promoção da cidadania seria a: