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De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, são competências e habilidades a serem desenvolvidas por meio do estudo de Filosofia, EXCETO:
“A despeito de uma transformação histórica no âmbito de sua competência explicativa – em parte devida à sua enorme fertilidade em gerar novos saberes –, o pensamento filosófico resiste precisamente porque não abandona seu motivo originário”.
O trecho acima, retirado do documento Parâmetros Curriculares Nacionais (1997), voltados às ciências humanas, destaca a presença contínua da busca inicial do saber filosófico que inspirou os gregos. De acordo com o referido documento, é correto afirmar que a Filosofia nasceu com a declarada intenção de
“A narração, de que o educador é o sujeito, conduz os educandos à memorização mecânica do conteúdo narrado. Mais ainda, a narração os transforma em ‘vasilhas’, em recipientes a serem ‘enchidos’ pelo educador. Quanto mais vá ‘enchendo’ os recipientes com seus ‘depósitos’, tanto melhor educador será. Quanto mais se deixem docilmente ‘encher’, tanto melhores educandos serão”.
O trecho acima foi extraído da obra “Pedagogia do oprimido” (1987), de Paulo Freire. Nesse texto, o autor critica uma concepção de educação que trata os educandos como figuras passivas, de modo que ao educador cabe prover todo o saber. A essa concepção de educação não filosófica – porque não construtora de habilidades críticas –, o autor dá o nome de Educação
“Foi importante a interlocução com ideias e textos de Matthew Lipman, Jostein Gaarder, Agnes Heller, Lucien Goldmann, Georges Politzer, Marilena Chauí, Paulo Freire, Silvio Wonsovicz, dentre outras/os, na expectativa de que seria sim possível emergir um raciocínio filosófico das crianças e jovens no Ensino Fundamental, já que estas questões povoam seu cotidiano, em um período da vida de grande curiosidade intelectual”.
O texto acima, retirado do livro “Fica Filosofia! Pela permanência da disciplina nas escolas públicas de Porto Alegre” (2021), reproduz um trecho da entrevista do educador Silvio Rocha, um dos responsáveis pela introdução da Filosofia no currículo da Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre (RME-POA), sendo a Rede pioneira na inclusão da Filosofia como componente curricular obrigatório no Ensino Fundamental. De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a oferta de Filosofia
“É essa a ideia que proponho para pensarmos juntos. Sair de um esquema que supõe que a filosofia está de alguma forma acima da infância, conhece em certo modo a forma que ela precisa e então iria à escola para plasmar esse ideal formativo que ela já conhece. Segundo essa lógica, a filosofia seria o princípio, a formação da infância seria o fim e a escola seria o meio para que o princípio alcançasse seu fim” (Kohan,2016).
Com base no trecho acima, retirado de um texto de Walter Kohan, importante pensador do ensino de Filosofia no Brasil, é correto afirmar que o autor defende que