O uso de bactéria do solo (Bacillus thurigiensis) é eficiente para o controle de doenças radiculares e foliares em plantas, mas não para o controle de pragas como a lagarta elasmo, lagarta-da-espiga, lagarta-do-colmo e lagarta-do-cartucho.

O cancro cítrico que ataca plantas cítricas pode ser facilmente controlado com o uso de Tricoderma, dispensando-se outras medidas de controle, como a erradicação de plantas.

O manejo integrado de doenças abrange o uso de variedades tolerantes ou resistentes, o controle biológico, a rotação de cultura, a consorciação de espécies, o zoneamento agroclimático e o uso de defensivos agrícolas.

O controle químico do tripes (Frankniella schultzei) com inseticidas específicos tem sido eficiente no manejo de geminivírus em lavouras de tomate.

A traça do tomateiro (Diabrotica speciosa) ataca diversos órgãos do tomateiro, inclusive suas raízes, podendo causar severos danos aos cultivos dessa olerícola.

A larva alfinete (Tuta absoluta) ataca as folhas e flores da batateira, devendo ser controlada com o uso de inseticidas específicos dada a ocorrência de prejuízos na produtividade e qualidade da lavoura.

No controle de insetos em cucurbitáceas, as pulverizações com defensivos agrícolas podem ser feitas durante todo o período diurno pois não causam prejuízo à polinização das flores.

A traça das crucíferas (Plutella xylostella) pode causar severos danos às folhas do repolho, da couve-flor e da couve-brócolis, caso não seja adotado um programa integrado de controle dessa praga, incluindo-se o uso de pesticidas.

Os pulgões (Myzus persicae, entre outros) causam sérios prejuízos a fruteiras, inclusive a transmissão de viroses, e devem ser controlados pelo manejo integrado de pragas, que inclui pulverizações com inseticidas específicos.

A lagarta (Silba spp) que ataca o botão floral do maracujazeiro causa murchamento do fruto ainda verde, podendo ser facilmente controlada com a adoção do manejo integrado de pragas.

O moleque-da-bananeira (Cosmopolites sordidus), que ataca o rizoma da bananeira, deve ser controlado com o uso de iscas armadilhas, confeccionadas a partir de pedaços do pseudocaule da própria espécie.

A broca do tronco do maracujazeiro (Philonis spp) provoca estrangulamento externo do tronco, devendo ser controlada desde a formação de mudas.

Um solo bem drenado é aquele em que não há grande impedimento para a água se infiltrar, enquanto um solo mal drenado possui excesso de água e apresenta cor acinzentada, por conta da presença de ferro.

A permeabilidade do solo é um de seus atributos físicos e pode ser corretamente definida como a facilidade que os solos oferecem à passagem da água.

O uso inadequado de produtos químicos, exceto pesticidas, diminui as colônias de microrganismos e reduz a reciclagem de nutrientes de restos culturais, plantas de cobertura e matéria orgânica.

A matéria orgânica do solo é classificada como alóctone quando é proveniente de uma fonte localizada dentro do próprio sistema, enquanto a matéria orgânica autóctone é aquela que foi produzida fora do sistema e transportada para dentro dele.

Solos mais arenosos apresentam CTC maior que solos argilosos, o que interfere no manejo desses diferentes tipos de solo, até mesmo influenciando no parcelamento das adubações

A CTC efetiva é obtida pela soma dos cátions que efetivamente podem ser trocados facilmente no complexo de cargas, incluídos Ca²⁺, Mg²⁺, K⁺ e H⁺ .

A CTA refere-se à capacidade de troca aniônica, em que são atendidas perfeitamente as condições de reversibilidade, estequiometria e rapidez.

A CTC pH 7,0 indica a quantidade total de cargas negativas que o solo poderia apresentar se o seu pH fosse 7,0.