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Oportunidades e fatalidades que se sucedem ao longo do ciclo vital das pessoas modelam suas biografias, e as situações em que ocorrem refletem-se nas configurações familiares, quando examinadas em um momento dado [...]. Do ponto de vista demográfico interagem, nesse caso, processos que resultam da “evolução dos níveis e padrões da fecundidade”, do “quantum do tempo da nupcialidade”, das separações e divórcios e dos recasamentos, das alterações das curvas de mortalidade e seus diferenciais por sexo e idade, e da intensidade dos deslocamentos espaciais da população. (BERQUÓ, Elza. Arranjos familiares no Brasil: uma visão demográfica. In: SCHWARCZ, Lilian Moritz. História da vida privada no Brasil: contrastes da intimidade contemporânea. São Paulo: Companhia das Letras,1998, p.186)
Os arranjos familiares no Brasil sempre foram marcados por grande dinamicidade. Entre os fatores que contribuem para a alteração da estrutura familiar, destaca-se
Estudar democracia na América Latina implica falar primeiramente no estudo da transição democrática, que teve início na região ao final da década de 1970. A transição espanhola foi o protótipo desse processo de democratização defendida por muitos autores, como O’Donnell e Schimitter (1988). O modelo espanhol foi analisado como o melhor exemplo, o caminho mais adequado para construir um novo regime, orientando-se pela concertação. Nessa direção, em muitos países da América Latina, entre eles o Brasil, pactos foram selados entre líderes dos regimes autoritário e democrático nascente para que a transição fosse gradual. (CAMPOS, Rosana Soares. Democracia procedimental: Apontamentos teóricos e a redemocratização da América Latina. In: Contextualizaciones Latino Americana, Ano 9, número 17, Júlio-dezembro,2017 p.1-8) .
A história recente de países latino-americanos, como Argentina, Brasil, Chile, Bolívia, Colômbia, Paraguai, Uruguai, com trajetórias caracterizadas pelas desigualdades sociais e governos autoritários, estabelece para os cientistas sociais em geral o desafio de compreender os processos de redemocratização nesse continente, ocorridos com movimentos específicos, visto que
Em Seca Seculorum, flagelo e mito na economia rural piauiense, Manuel Domingos Neto e Geraldo Almeida Borges (1983), ao tratarem da intervenção produzida pelo Poder Público na zona “flagelada pela seca” afirmaram que: Trata-se de uma intervenção bastante antiga e que se caracterizou pela insistência em determinadas práticas de efeitos sociais marcadamente negativos. Se não deteve os “efeitos da seca” passou a fazer parte integrante das condições objetivas em que essa emergia. Como saldo, essa intervenção não ofereceu exatamente uma redução nas proporções do fenômeno, mas, sim, sua perpetuação, mesmo que com roupagem levemente retocada.
(DOMINGOS NETO, Manuel e BORGES, Geraldo Almeida. Seca Seculorum, flagelo e mito na economia rural piauiense. Teresina, Fundação Cepro,1983, p.121)
Sobre a intervenção do Estado ante a seca no Nordeste/Piauí, os autores afirmam que
O primeiro passo documentado para a escolha do sucessor de Médici foi dado pelo próprio presidente em janeiro de 1971 [...]. Reuniu-se com os colaboradores mais próximos na granja do Riacho Fundo, onde passava a maior parte dos dias livres, fugido da fornalha do Alvorada. Eram o general João Baptista Figueiredo, chefe do Gabinete Militar, o professor João Leitão de Abreu, do Gabinete Civil, e o general Carlos Alberto da Fontoura, chefe do SNI. (GASPARI, Elio. A ditadura derrotada: o sacerdote e o feiticeiro. São Paulo: Companhia das letras,2003, p.185)
O processo e o contexto em que se deu a sucessão do presidente Emilio Garrastazu Médici ocorreram
Em um ensaio que escreveu na metade de 1949 intitulado “Sobre a ditadura democrática popular”, Mao Zedong explicou sucintamente as ideias que permeariam as orientações governamentais do novo Estado chinês. A experiência da revolução até então podia ser analisada dentro de duas categorias básicas, escreveu Mao. A primeira era a mobilização das massas da nação para construir uma “frente unida interna sob a liderança da classe trabalhadora.”
(SPENCE, Jonathan D. Em busca da China moderna: quatro séculos de história. São Paulo: Companhia das Letras,1995, p.489 )
A “frente unida” proposta por Mao, para a condução do processo revolucionário na China incorporava