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Para prevenir ou interceptar precocemente uma má oclusão, é fundamental conhecer sua etiologia. A equação ortodôntica de Dockrell mostra, de forma bastante clara, que causas diversas atuam em períodos distintos (pré ou pós-natal) sobre alguns tecidos (primária ou secundariamente), produzindo desequilíbrio facial.
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Grande parte dos problemas odontológicos deve-se à herança genética. Nesse sentido, o tamanho dos dentes e o perímetro ósseo para acomodá-los são regulados por um mecanismo de controle genético único.
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A fase da dentição conhecida como patinho feio deve ser encarada pelo profissional como transitória no desenvolvimento da dentição mista, não requerendo necessariamente a intervenção ortodôntica para o fechamento do diastema central, principalmente devido ao risco desse movimento, que pode jogar as raízes dos incisivos laterais contra as coroas dos caninos inclusos.
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Um distúrbio bastante difícil de ser tratado na clínica odontológica infantil é a geminação, caracterizada pela união de dois dentes completos.
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Vários distúrbios endócrinos podem causar problemas no desenvolvimento normal das arcadas dentárias. Considerando uma criança com mandíbula subdesenvolvida, língua edemaciada e projetada para fora, com atraso generalizado na troca dos dentes decíduos, é correto suspeitar de hipoparatireoidismo, e uma avaliação endocrinológica deve ser solicitada.