Na docimásia respiratória de Galeno, na quarta fase, retira-se todo o bloco do sistema respiratório e mais língua, timo e coração, num recipiente com água na temperatura ambiente, sendo positiva se o bloco flutua.

Para fins penais, considera-se como prova de vida extrauterina ter havido, pelo menos, um episódio de respiração pulmonar.

Dentre as docimásias não respiratórias, podem ser citadas a gastrointestinal e as auriculares.

Na maceração intrauterina pode ocorrer pele com aspecto bolhoso, a epiderme pode se descolar, podem aparecer efusões avermelhadas nas cavidades serosas; o fígado pode se tornar amarelo-amarronzado e as efusões das cavidades serosas se tornarem turvas.

Quantos à docimásia hidrostática pulmonar de Galeno, não pode ser realizada na fase enfisematosa, não podendo seus resultados positivos serem considerados prova de vida extrauterina.

Após a morte, ocorre queda da temperatura corporal até equilibrar-se com a temperatura do ambiente, pois não há mais homeostase.

A rigidez cadavérica se inicia pelos pés, encerrando na mandíbula, por onde se inicia o desfazimento da mesma.

Os livores cadavéricos ocorrem nas primeiras horas após a morte e são causados pela cessação da circulação sanguínea e por efeito da gravidade.

A mancha verde abdominal surge em geral na fossa ilíaca direita e, posteriormente, se estende por todo o corpo. Surge, ainda, na fase cromática.

A circulação póstuma de Brouardel surge na fase gasosa ou enfisematosa.

Entre os fenômenos cadavéricos abióticos imediatos estão a imobilidade e insensibilidade, cessação da respiração e da circulação, dentre outros.

Dentre os fenômenos cadavéricos abióticos consecutivos estão a desidratação, livores de hipóstase, rigidez e resfriamento.

Dentre os fenômenos cadavéricos abióticos transformativos estão os destrutivos e conservadores.

Na mumificação, a pele se torna ondulada, endurecida, com aspecto de couro. Ocorre nos casos de desidratação intensa, em meio quente, arejado e seco. É mais comum em pessoas magras e crianças.

Dentre os fenômenos cadavéricos abióticos conservadores, está a corificação, que consiste em transformação do cadáver em substância de consistência untuosa, mole e quebradiça, sendo mais comum em pessoas gordas e ocorrendo em meio quente, pouco arejado e úmido.

Quanto às formalidades, nos casos, de morte violenta ou suspeita e mortes presumidamente naturais, as necrópsias, para serem realizadas, não necessitam de autorização da família.

Na morte aparente, ocorrem estados patológicos que simulam a morte, o indivíduo se mantendo vivo, mas ocorrendo a tríade de Thoinot: imobilidade, batimentos cardíacos imperceptíveis e movimentos respiratórios imperceptíveis.

Morte relativa é o “estado temporário de morte” quando ocorre parada cardiorespiratória, mas ainda passível de reanimação e/ou ressuscitação por manobras de RCP.

Na morte real ou absoluta, ocorre ausência definitiva das atividades biológicas com inatividade encefálica, nos termos da legislação geral, regulamentação do CFM e decisões judiciais.

Quanto à causa jurídica, a morte pode ser classificada em natural, suspeitas e violentas, sendo que as duas últimas são de atribuição dos IMLs. Também são atribuições dos IMLs cadáveres putrefeitos sem identificação.

Somente II e IV estão corretos.

Somente III está correto.

Somente I está correto.

Somente I e III estão corretos.

Somente IV está correto.