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É habitual pensar sobre a área de língua portuguesa como se ela fosse um foguete de dois estágios: o primeiro para se soltar da Terra e o segundo para navegar no espaço. O primeiro seria o que já se chamou de primeiras letras, hoje alfabetização; e o segundo, o estudo da língua propriamente dita. Durante o primeiro estágio, previsto para durar em geral um ano, o professor deveria ensinar o sistema alfabético da escrita e algumas convenções ortográficas do português – o que garantiria ao aluno a possibilidade de ler e escrever por si mesmo, condição para poder disparar o segundo estágio metafórico foguete. Esse segundo estágio se desenvolveria em duas linhas básicas: os exercícios de redação e os treinos ortográficos gramaticais. Considerando a metáfora do foguete na perspectiva do letramento, analise as afirmativas a seguir.
I. O ensino e a aprendizagem das primeiras letras esclarecem o objetivo dos sinais escritos no papel, para que os alunos os identifiquem e os utilizem; é interessante que esse processo seja desvinculado dos usos da leitura e da escrita que o aluno traz de seu próprio contexto. II. A intimidade com diferentes tipos de textos nasce da possibilidade concreta de utilizá-los em diversos momentos da vida escolar e social. Não basta saber classificar textos – isso é uma narrativa, isso é um poema, aquilo é uma receita; mas sim entendê-los, compreender como e por que são produzidos, e mais tarde ser capaz de escrevê-los. III. A alfabetização e o letramento são iniciados a partir do processo de escolarização, que permite a imersão do sujeito na cultura letrada. Ambos são processos constituintes do ser humano conhecer e usar a língua para, então, conhecer a si mesmo e ao mundo ao seu redor. IV. Alfabetização pode ser considerada como o momento em que se aprende a ler e a escrever, ou seja, a se soltar da Terra. O letramento, por sua vez, junto com a alfabetização, seria o momento em que aprende a utilizar a leitura e a escrita para interpretar o mundo, navegar no espaço. Isso só acontece se a alfabetização e o letramento são acoplados no mesmo foguete, que navega pela escola e fora dela.
Está correto o que se afirma em
A proposta pedagógica é um convite, um desafio, uma aposta. Uma aposta, porque, sendo ou não parte de uma política pública, contém sempre um projeto político de sociedade e um conceito de cidadania, de educação e cultura. Um caminho a ser construído, que tem uma história que precisa ser contada, trazendo consigo seus valores; as dificuldades que enfrenta; os problemas que precisam ser superados; seus desejos; as suas vontades. De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, garantida a autonomia dos povos indígenas na escolha dos modos de educação de suas crianças de 0 a 5 anos de idade, as propostas pedagógicas para os povos que optarem pela educação infantil devem:
Os níveis de evolução da escrita, captados por meio da produção de grafismos pelas crianças, são reconhecidos por pesquisadores e por professores mais facilmente que os níveis dos processos de leitura. Consequentemente, o grande número de pesquisas produzidas no Brasil a partir do final dos anos 1980, com base na psicogênese da língua escrita, focalizam, predominantemente, a escrita das crianças, não a leitura; na prática docente construtivista, o fio condutor tem sido os níveis de evolução da escrita. Em uma perspectiva evolutiva, considerando cada nível separadamente, assinale a afirmativa correta.
O processo ensino-aprendizagem nas escolas se divide em duas vertentes principais. Em uma delas, o processo de aprendizagem se resume em dar aos educandos conteúdos para serem memorizados; trata-se do ensino tradicional. Na outra, há uma preocupação em que os conteúdos, pesquisados e estudados a partir de relações horizontais, tenham significado para o aluno. Há uma preocupação em facilitar uma aprendizagem que seja significativa. Muitos conteúdos apresentados para os alunos em sala de aula têm a mesma falta de significado de sílabas sem sentido. Isso porque os conteúdos estão desconectados da realidade, fragmentados a tal ponto que perdem a ligação com o todo. Tornam-se isolados e sem uma significação que permita ao aluno uma compreensão da totalidade, das relações de causa e consequência. Nesse contexto, ao invés de facilitar, eles dificultam uma compreensão da realidade. A outra vertente de aprendizagem contrasta com o ensino tradicional. É a aprendizagem significativa ou experiencial. Sobre suas características, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Não é apenas a parte cognitiva que trabalha; incluem- -se o emocional, suas experiências de vida, percepções, crenças e valores. ( ) É autoiniciada, exceto quando o primeiro estímulo seja exterior ao aluno, já que, neste caso, a pesquisa, o senso de descoberta, de compreensão e de captação vêm de fora. ( ) Ela é penetrante, pois modifica o modo de o aluno agir. ( ) O locus da avaliação reside no docente. ( ) O elemento de significação desenvolve-se, para o educando, dentro da experiência do educando como um todo.
A sequência está correta em
Ao nos distanciar momentaneamente da dificuldade em que nos encontrávamos e dirigir a mente para algum outro elemento, de alguma forma fizemos uma associação de ideias que nos levou ao que procurávamos anteriormente. Talvez tenhamos feito uma nova organização de imagens que nos conduziu à compreensão. Essa possibilidade de conhecimento por insights e com significados distintos a depender da forma como organizamos nossa percepção é um ponto crucial, pois não só permite que façamos interpretações individualizadas sobre a realidade, como nos afirma que existem várias formas de nos apropriar de algum conhecimento, e tais formas estão atreladas às nossas experiências de vida, que podem nos ofertar instrumentos de percepção distintos de outras pessoas. A teoria de aprendizagem que dá suporte teórico a estas conclusões é a: