A assistência prestada na modalidade AD1 é de responsabilidade das equipes de atenção básica, por meio de visitas regulares em domicílio, no mínimo, uma vez por mês.

O trabalho em equipe multiprofissional é integrado à rede de atenção à saúde, sendo uma atribuição prevista para a modalidade AD1 da Atenção Domiciliar.

A modalidade AD1 é destinada para usuários com problemas de saúde compensados, com cuidados de maior complexidade, sem critérios para as modalidades AD2 e AD3 e que apresentam dificuldade ou incapacidade de locomoção à Unidade de Saúde.

O acolhimento de demanda de dúvidas e queixas não deve ser realizado durante o atendimento domiciliar, pois o atendimento deve ser breve e voltado para o tratamento objetivo de feridas.

A Atenção Domiciliar é organizada em três modalidades (AD1, AD2 e AD3). E o treinamento pré e pós-desospitalização para familiares e/ou cuidadores está previsto somente no tipo 1 (AD1).

Durante o internamento domiciliar, o paciente será monitorizado por uma equipe mensalmente. Nessa modalidade de atendimento, o paciente pode dispor de medicações endovenosas, curativos, paracenteses e nutrição parenteral.

A internação domiciliar não substitui a internação hospitalar e deve ser sempre utilizada com a intenção de humanizar o atendimento, respeitando as condições clínicas do paciente e a situação familiar em que se encontra.

Em pacientes com traqueostomia, pode-se realizar troca, higienização, aspiração e decanulação em domicílio pelas equipes de atenção domiciliar da modalidade AD1.

A internação domiciliar deve ter caráter permanente, contudo o paciente deve ser reavaliado periodicamente até a alta do atendimento domiciliar.

Na internação domiciliar, a assistência oferecida é semelhante àquela prestada em ambiente hospitalar. É uma atividade continuada, com oferta de tecnologia e de recursos humanos, equipamentos, materiais e medicamentos, para pacientes de média complexidade e clinicamente instáveis.

a dor pode ser considerada uma experiência pessoal, individual e subjetiva; ela é modulada por vários fatores e independe da cultura.

na avaliação da dor crônica, a sua caracterização pode ser realizada secundariamente à intervenção terapêutica precoce, pois a analgesia é mais importante que o diagnóstico etiológico.

durante a visita domiciliar, é importante avaliar se há comprometimento da funcionalidade e da qualidade de vida do paciente e seus familiares. A abordagem dos aspectos emocionais não deve ser realizada, pois pode influenciar negativamente o tratamento.

dentre os instrumentos para mensuração da dor em domicílio, pode-se utilizar a Escala de dor numérica, a Escala de faces de Wong Baker e/ou a Escala categórica, pois elas fornecem dado objetivo, fiel e imutável em relação a dor do paciente.

os analgésicos não opioides podem ser utilizados isoladamente em casos de dor leve ou em combinação com opioides em dores moderadas/fortes. Os analgésicos não opioides apresentam efeito teto (dose a partir da qual a analgesia não é mais potencializada pelo aumento da dose), o mesmo efeito não se aplica aos opioides.

Diante de um paciente com presença de úlceras por pressão (UPs), deve-se considerar como exemplos de fatores de risco Síndrome da Imobilidade, anemia, desnutrição e má perfusão tecidual.

O tratamento das feridas e úlceras de pressão geralmente é realizado de maneira interdisciplinar, a função de prescrever curativos especiais é competência médica.

Cabe à equipe clínica a monitorização das feridas. A elaboração do plano terapêutico é dever do especialista da atenção secundária.

Manter o leito da ferida limpo, livre do risco de infecção, com a realização de trocas regulares dos curativos, compete à modalidade de atendimento domiciliar AD1.

Em feridas crônicas, a realização de desbridamento, o controle de dor e a orientação dos cuidados com a contaminação devem ser realizados por equipes da modalidade 3 do atendimento domiciliar (AD3).

O tratamento da Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB) é a Manobra de Epley.

Nas neuronites vestibulares, preconiza-se o uso de sedativos labirínticos, como Dimenidrinato e Cinarizina, por longos períodos para auxiliar na compensação vestibular.

Em alguns casos, pode-se associar diuréticos no tratamento da Síndrome de Ménière.

Na Síndrome de Ménière, o diagnóstico etiológico é importante para o manejo terapêutico, portanto deve-se realizar investigação laboratorial para as principais doenças metabólicas.

A Vertigem Paroxística Benigna da Infância (VPBI) difere da VPPB de adultos, pois não é postural, apresentando crises breves (30- 60 segundos) com presença de nistagmo. Até metade das crianças com VPBI desenvolvem enxaqueca na adolescência.